HPM realiza atendimento de emergência e transfere bebê em helicóptero

25/06/2009 14:40:55 - Jornalista: Cristian Santos - estagiário

Foto: Divulgação

Criança foi para hospital cardíaco no Rio

Profissionais do Hospital Público de Macaé (HPM) realizaram uma transferência de emergência de um bebê cardíaco, para o Instituto Cardiológico Laranjeiras, no Rio de Janeiro. A transferência foi feita na manhã desta quinta-feira (23) de helicóptero, que saiu do heliponto do HPM para o heliponto da Lagoa Rodrigo de Freitas do Rio de Janeiro. De lá, o bebê foi levado ao hospital. A tranferência teve apoio do Corpo de Bombeiros.

- A criança nasceu bem, com três quilos, mas dias depois passou mal no berçário. Exames mostraram a transposição dos grandes, ou seja, cardiopatia “cianótica”, que provoca falta de oxigenação e mudança de cor da pele. A equipe encaminhou o bebê para o STI- Neo Natal, onde foi aplicada medicação que mantém o canal arterial aberto. Se o canal fecha, não é liberado o oxigênio. O paciente com este problema, tem que ser socorrido imediatamente para a realização de uma cirurgia cardíaca. No estado do Rio de Janeiro, somente o Instituto Cardiológico Laranjeiras, realiza esse tipo de cirurgia, comentou a coordenadora do STI –Neo Natal, Jalnéia Ferreira.

Segundo o superintendente do HPM, Felipe Barreto, se a criança tivesse alta, teria chances de passar mal e morrer. “A agilidade e a rapidez da equipe médica foi um sucesso, além dos contatos que tivemos com o Instituto Cardiológico, hospital público do Rio de Janeiro, onde é difícil encontrar uma vaga”, explicou.

Hoje, o HPM é considerado referência regional – 40% dos atendimentos são de pacientes de cidades vizinhas. A unidade conta com 19 especialidades médicas e modernos equipamentos para atender a quase todo tipo de emergência.

- O segredo para manter a qualidade é investir na humanização do atendimento: Estamos criando mecanismos para valorizar o vínculo entre profissionais e pacientes. Além da qualidade técnica que temos no HPM, é importante também um atendimento mais humano, que estamos conseguindo manter, disse o secretário de Saúde, Eduardo Cardoso.