Acontece no Teatro Municipal de Macaé, nesta quinta-feira (6), às 19h, a 1ª Mostra de Dança Vidalegria, com apoio da Fundação Macaé de Cultura e a participação de dez grupos amadores de diversos estilos. O evento, com entrada franca, recolherá caixas de leite para distribuição a instituições assistenciais da cidade.
Com o “Grupo Solidariedade”, da Pastoral da Cultura da Paróquia São João Batista, organizadora do evento, mostrarão seus trabalhos os grupos: “Jovem da Paróquia São João Batista”; “Mais que Amigos”; “Grupo Solidariedade Mirim”; “Impacto Dance”; “Fazerarte”; “Marmelada”; “Faz Arte”; “Ágios” e “Dupla Só risos”.
O objetivo da mostra, que terá como tema “Circo”, é promover um diálogo cultural entre os diversos grupos de dança da cidade, comunitários, religiosos ou seculares. O evento pretende ainda resgatar valores éticos e humano-cristãos por meio da arte.
A coordenadora do Grupo Solidariedade, Gicélia Santos Germano, disse que o tema foi escolhido por representar a alegria de viver. “Não é um evento religioso”, destacou a pedagoga e bailarina que informou os estilos dos números: “dança de salão, moderna e contemporânea, hip hop, coreografias com canções da MPB e até pagode”. Pessoas de várias faixas etárias participarão da mostra.
Segundo ela, apesar dos grupos inscritos serem amadores, alguns deles contrataram coreógrafos e estão preparando figurinos e o trabalho com determinação. O Grupo Solidariedade iniciou-se há cinco anos se apresentando em paróquias de Macaé especialmente durante as Campanhas da Fraternidade da CNBB. O estilo do grupo é dança-teatro, com coreografias que procuram passar as mensagens das campanhas.
A companhia é composta por sete integrantes de 16 a 50 anos. São donas-de-casa, fisioterapeuta, pedagoga e estudantes que realizam um trabalho de conscientização por meio da dança.
Em 2003, o Solidariedade conquistou o segundo lugar no Show de Talentos Cristãos da Pastoral da Juventude, realizado no Instituto Nossa Senhora Auxiliadora. Além da dança, Gicélia há 10 anos realiza projetos na Igreja utilizando a arte. Um deles é o “Catecontando”, de contação de histórias.