Linha Verde continua em obras

19/08/2008 17:15:51 - Jornalista: Maria Izabel Monteiro*

Continuando as obras na Linha Verde, a secretaria executiva de Obras (Semob), realiza a construção da ciclovia ao longo do trecho da via expressa. Ao todo, são quatro quilômetros de extensão ligando os bairros da Glória e Aroeira. A secretaria também trabalha na colocação da rede de drenagem de água pluvial do local, embaixo de um trecho da ciclovia. Segundo o secretário de obras, Mário Bucker, esta instalação dá mais segurança a rede.

– Faremos o encaminhamento da água, desde o Hotel Dubai passando pelos terrenos laterais, das empresas, até chegar no Canal do Capote, o que é mais rápido e eficiente. Evitamos passar a rede de drenagem pela pista da Linha Verde para dar maior segurança a quem trafega pelo local, porque poderia ocorrer um estrangulamento da rede. Outra dificuldade seria colocar diversas travessias ao longo da rede, se ela fosse colocada direta na pista, o que dificultaria o processo de drenagem da água. Com a ciclovia os moradores terão mais segurança para atravessar este trecho – completou o secretário.

A Linha Verde recebe obras desde junho de 2007, quando foi interditada uma pista entre os trevos da Cidade Universitária e da Aroeira. Com conclusão da primeira etapa da via, foi iniciado o asfaltamento da segunda etapa, o situado entre o trecho da Cancela Preta e trevo da Aloísio Gomes. Com o asfaltamento desse trecho já concluído, foram iniciadas a construção da ciclovia e a recuperação da estrada entre o trevo da Aloísio Gomes e o trevo da Aristeu Ferreira da Silva, no Novo Cavaleiros. Depois dessas obras, as intervenções na outra pista da Linha Verde vão começar.

A estrada que começa no trevo da Aloísio Gomes, passando em frente ao IML, Cidade Universitária e o novo shopping, até a Avenida Aristeu Ferreira da Silva, no Novo Cavaleiros é uma continuação da Linha Verde. Essa estrada também apresenta vários problemas no leito, devido a grande movimentação de veículos em direção às muitas empresas localizadas no Novo Cavaleiros e Parque de Tubos. Essa semana, a prefeitura de Macaé iniciou a recuperação dessa estrada, com retirada do asfalto antigo numa das pistas e liberação da outra pista para o tráfego. As obras devem estar concluídas até o final deste mês, segundo a Semob.

Estudos mostram que cerca de sete mil veículos passam pela via diariamente

As obras na Linha Verde, que faz parte do arco viário do município, têm orçamento de R$ 29 milhões e têm o objetivo de agilizar o trânsito no centro de Macaé, já que essa via, juntamente com a Rodovia Lacerda Agostinho (Linha Azul), Linha Vermelha e outras, interliga várias áreas da cidade.

Essa via de tráfego apresentava problemas de constantes alagamentos, tornando mais lento o trânsito. Como essa via tem grande movimentação de veículos, análises e sondagens do solo indicaram que ela teria que ser refeita. Aberta pelo governo do Estado há cerca de onze anos, a Linha Verde foi construída em área alagada, sem preparação para a grande utilização atual. A Macaé Trânsito e Transportes (Mactran) realizou estudos que mostraram que cerca de sete mil veículos, incluindo muitas carretas, trafegam diariamente pela Linha Verde, impactando essa via de tráfego, que tem quatro quilômetros de extensão em cada pista.

De acordo com a secretaria executiva de Obras (Semob), o crescimento de Macaé nos últimos anos e o aumento do número de empresas que vieram para o município para atender à Bacia de Campos tornaram a Linha Verde uma opção de trânsito de veículos leves, mas também de carretas pesadas, causando os problemas no leito. “As obras, realizadas na Linha Verde têm o objetivo de atender ao crescimento atual e futuro de Macaé”, disse o secretário de Obras, engenheiro Mário Bucker.

Pistas da Linha Verde tiveram que ser reconstruídas

Nas obras na Linha Verde, a Semob retirou todo o asfalto e refez o leito que estava em más condições, causando os problemas na via, como o inadequado sistema de drenagem para escoar as águas pluviais e a falta de caimento da pista. Com isso, a pista afundava e o asfalto cedia, causando poças d’água em vários pontos. Foram colocadas manilhas de 40 milímetros para escoar as águas pluviais em alguns trechos, o asfalto antigo retirado e o leito e o sub-leito da pista compactados, com colocação de brita corrida para, então, ser iniciado o asfaltamento. As pistas já reconstruídas receberam ainda meios-fios, recuperação das calçadas e ciclovia, redutores de velocidade, sinalização e revisão da iluminação.

*Colaborou: Samanta Fernandes - estagiária