Livro de Paulo Azevedo será lançado no Teatro Municipal

03/11/2008 08:18:51 - Jornalista: Andréa Lisbôa

A Fundação Macaé de Cultura apresenta nesta segunda-feira (3), às 20h, no Teatro Municipal de Macaé, com entrada franca, o penúltimo projeto cultural apoiado por ela este ano por meio do edital público de seleção Ação Macaé Cultural, o livro “Meninos que não criam permanecem no Crian”. Esse é o quarto de Paulo Azevedo, que preparou para o lançamento atrações culturais com a participação do Centro Integrado de Estudos do Movimento Hip Hop (CiemH2).

Em 2007, 70 projetos foram inscritos e 15 escolhidos por uma comissão técnica do Ação Macaé Cultural, o primeiro edital público de seleção de projetos culturais do interior do Estado do Rio de Janeiro, entre eles o livro de Paulo Azevedo. Esse trabalho, inspirado em histórias de vidas de adolescentes em conflito com a lei, é baseado na dissertação de mestrado em Políticas Sociais do autor que recebeu indicação de publicação.

Dos 15 projetos selecionados, dez já foram realizados com sucesso, três foram desclassificados por insuficiência documental e dois acontecerão este mês: o lançamento desse livro e, no dia da Consciência Negra (20), o “Tributo a Roberto Ribeiro”, com baianas, passistas, sambistas e bateria de escola de samba.

O lançamento do segundo Edital de Processo Seletivo de Projetos Culturais a serem executados em Macaé com o patrocínio da Fundação Macaé de Cultura (FMC), previsto para outubro, acontecerá em breve. A abertura das inscrições para o Ação Macaé Cultural 2008, que contemplará ações a serem executadas em 2009, destinará R$ 420 mil aos projetos, até R$ 30 mil para cada um, podendo assim contemplar um número maior nesta edição.

Neste ano, o edital somente aceitará inscrições de Pessoa Jurídica. A documentação exigida deverá ser apresentada no ato da inscrição e será o primeiro critério de avaliação. Caso aprovado após essa análise, o formulário, juntamente com o currículo dos produtores, será julgado por especialistas indicados pelo Ministério da Cultura (Minc) e pela FMC.

A presidente da fundação, Conceição de Maria Rosa, reitera a necessidade de continuidade do processo de seleção pública. “Essa é uma tendência em todas as esferas de governo e dá maior legitimidade às ações públicas”, disse.

Os projetos apresentados poderão ser inscritos nas seguintes áreas: artes plásticas, artesanato, circo, dança, música, teatro, cinema, literatura, patrimônio cultural e artes audiovisuais. Serão avaliados a relação custo-benefício, a clareza e coerência nos objetivos, a criatividade, o retorno de interesse público, em especial pela participação na implantação de um circuito público de cultura na cidade, como meio de permitir o acesso à população, a formação e fruição cultural; a importância para a cidade, a descentralização cultural a universalização e a democratização do acesso à cultura e a capacidade executiva do proponente, a ser aferida na análise de seu currículo e pelo desempenho na realização de projetos anteriores.