Lyra homenageia personalidades e instituições

21/12/2009 16:45:16 - Jornalista: Eloísa Seady

A Sociedade Musical Lyra dos Conspiradores promoveu na última sexta-feira (18) um coquetel para colaboradores e convidados, em sua sede, localizada no centro da cidade. O objetivo do evento foi a prestação contas de tudo que foi feito em 2009, além de homenagear instituições e personalidades da cidade. Ao todo, foram 15 os homenageados pela diretoria da casa, que teve como base os que mais contribuíram com a manutenção daquela instituição.

O evento contou com apresentação dos alunos da Sociedade Musical Lyra dos Conspiradores. O professor de música, Anderson Aprígio, executou duas canções ao piano, encerrando com “Eu sei que vou te amar”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

Entre os homenageados, estava o prefeito Riverton Mussi, que foi representado pela presidente da Fundação Macaé de Cultura, Sheila Polly.

- Estou muito feliz em está aqui representando o prefeito Riverton. A atitude do presidente, Lauro Nunes do Nascimento, o Reizinho, explica o porquê que a instituição conseguiu manter a subvenção que recebe do município. Essa prestação de contas prova a transparência e o comprometimento desta diretoria, declara Sheila.

O ponto alto da noite ficou por conta da homenagem especial que recebeu o senhor Aroldo Meireles, de 96 anos, que representa uma lenda viva da musicalidade macaense que canta até hoje com muito entusiasmo.

Saiba mais sobre a Lira dos Conspiradores

No final do século passado, em 25 de dezembro de 1882, nascia uma nova Banda de Música em Macaé. Seus membros eram dissidentes da Sociedade Musical Nova Aurora, ocasionando uma competição, que acabou favorecendo o engrandecimento de ambas.

Em seus estatutos, uma cláusula inédita, considerada atrevida e afrontosa pela aristocracia da época: permitir a admissão de membros sem a distinção de sexo, religião, credo político e cor. Entre os anos de 1883 e 1888, a Sociedade Musical Lira dos Conspiradores lutou contra a escravatura, utilizando sua banda de Música como força arregimentadora de massa, e cedendo suas dependências para reuniões abolicionistas.

O prédio foi inaugurado em 22 de maio de 1887, abrigando no seu interior uma capela, cuja padroeira é Nossa Senhora da Penha. Em seu interior, a capela se encontra, atualmente, em bom estado de conservação.