Macaé concorre ao Prêmio Cidades Sustentáveis

16/06/2016 12:16:00 - Jornalista: Tatiana Gama

Foto: João Barreto

Escola de Dança está entre os indicadores que serão avaliados

Com diversas boas práticas, Macaé concorre ao "2º Prêmio Cidades Sustentáveis - eixo Cultura para a Sustentabilidade". A iniciativa, de abrangência nacional, tem como objetivo reconhecer políticas públicas inovadoras que já demonstrem resultados concretos, baseados em indicadores. O Cidades Sustentáveis é realizado pelo Instituo Ethos, Rede Nossa São Paulo e Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis.

O prêmio é restrito às prefeituras do Programa Cidades Sustentáveis que já assinaram a Carta Compromisso. O município participa com 59 novos indicadores do eixo Cultura para a Sustentabilidade. As três cidades melhor pontuadas serão avaliadas por uma comissão de especialistas.

Entre os indicadores estão: índice de acervo de livros infanto-juvenis para a população na faixa etária de 7 a 14 anos; acervo de livros para pessoas acima de 15 anos; centros culturais, espaços e casas de cultura por 10 mil habitantes; escolas de formação artística em funcionamento (Escola Municipal de Artes -Emart, Escola Municipal de Dança e Polo de Cultura Fronteira); polos de cinema; museus e/ou bibliotecas inseridas em atividades pedagógicas.

O Programa - Com 49 boas práticas no Programa Cidades Sustentáveis, Macaé está em primeiro lugar no estado e terceiro no país. O ranking da iniciativa tem abrangência internacional. O município participa, há três anos, com a inserção de projetos que têm como objetivo sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável.

Boas Práticas

Fundação Macaé de Cultura ( FMC) - Foi criada, em 1997, e regulamentada com objetivo de resgatar a memória do patrimônio histórico e cultural do município, bem como fomentar a difusão de talentos e proporcionar à comunidade condições de desenvolvimento cultural, dinamizando, incentivando e difundido a cultura em seus diversos aspectos, colocando a arte como grande possibilidade de inserir os jovens dentro da sociedade e do mercado de trabalho. A FMC possui, ainda, o Teatro Municipal com capacidade para 310 lugares, inaugurado no ano de 2000.

Galeria de Arte Hindemburgo Olive (GaHO) - Instalada no térreo do Centro Macaé de Cultura (CMC), a GaHO recebe exposições de artistas o ano todo, priorizando a “prata da casa”. O espaço foi inaugurado juntamente com o Centro Macaé de Cultura. O nome foi dado em homenagem ao artista plástico, Hindemburgo Olive de Araújo Carneiro da Silva, nascido, em Macaé, no dia 28 de dezembro de 1920. Era trineto de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. Destacou-se na pintura brasileira, por meio de seus quadros inspirados nos cenários de Macaé. Em 4 de julho de 2000, a Galeria foi reinaugurada com seu espaço totalmente repaginado.

Solar dos Mellos - Museu da Cidade de Macaé - Criado, em 2004, por meio da Lei Municipal nº 2.463, está ligado à Vice-Presidência de Acervo e Patrimônio Histórico da Fundação Macaé de Cultura (FMC). O museu, sediado no Chalé construído no final do século XIX, na região central da cidade tem como missão promover a educação patrimonial. Além disso, busca a democratização do seu acervo, por meio de exposições permanentes e temporárias, estimulando a visitação com os projetos Integração Museu Escola e Lugares de Memória que atendem o público escolar semanalmente e a comunidade em geral aos domingos. O projeto Professor Investigador oferece palestras. Aos sábados, o projeto Cultura de Quintal convida a comunidade à usufruir e se apropriar do quintal do museu, com as diversas atividades cu lturais e de entretenimento para o público infantil. O Solar possui, ainda, um espaço reservado à consulta documental e sedia lançamentos de livros, exibição de filmes, apresentações teatrais e outras manifestações artísticas.

Bibliotecas Públicas Municipais - A Biblioteca Pública Municipal de Macaé originou-se da Biblioteca Popular de Macaé, inaugurada no dia 2 de dezembro de 1876. No dia 19 de Abril de 1941, pelo decreto nº 2, do então prefeito Dr. Télio Barreto, foi criada e instalada definitivamente, com cerca de 1500 volumes, passando a ter a denominação de Biblioteca Pública Municipal Dr. Télio Barreto. Atualmente, funciona na rua que leva o nome de seu patrono. Além da biblioteca central, a Prefeitura oferece ainda as seguintes bibliotecas: a Biblioteca Pública Municipal Osmar Sardenberg, a Biblioteca Professora Henriqueta Marotti, a Biblioteca Pública Municipal de Córrego do Ouro e a Biblioteca Professora Tarsila Poiares da Silva.

Na região serrana de Macaé, distrito do Sana, a Casa de Cultura Emílio Gato abriga a Biblioteca Pública Municipal Osmar Sardenberg, fundada em 2001. Em Glicério, a Biblioteca Professora Henriqueta Marotti iniciou como Biblioteca Comunitária e no ano de 2007 tornou-se Biblioteca Pública Municipal, vinculada à Fundação Macaé de Cultura.

Aberta ao público, em 2011, a Biblioteca Pública Municipal de Córrego do Ouro também atende à região serrana de Macaé e está localizada no distrito de Córrego do Ouro. E, no Bairro Parque Aeroporto, a Biblioteca Professora Tarsila Poiares da Silva foi inaugurada em 2012.

Escola Municipal de Artes Maria José Guedes - Vinculada à Fundação Macaé de Cultura, teve seu início com a criação do Curso Técnico em Artes Cênicas com ênfase em Montagem de Espetáculos, em 2002, no então núcleo de formação da Fundação Macaé de Cultura. É a primeira escola de artes do município e recebeu o nome da artista e grande incentivadora das artes nos anos 60 e 80. Em 2004, pelo decreto 183/04, a instituição foi devidamente regulamentada e incluída no Cadastro Nacional de Cursos Técnicos do Ministério da Educação (CNCT). Neste mesmo ano, foi criado o Conservatório Macaé de Música, atualmente denominado Curso de Música da Emart.

Escola Municipal de Dança - É o principal centro de ensino de dança da cidade, com cursos livres oferecidos sem custos a crianças e jovens, onde são disponibilizadas aulas de balé, jazz contemporâneo e danças urbanas. Os alunos têm acompanhamento dos professores de dança e de uma assistente social. O espaço foi adequado com o que há de melhor para a prática, possibilitando maior segurança aos alunos, com metodologia de ensino que inclui plano de aula teórica, avaliação bimestral, boletim informativo e aulas práticas guiadas de modo que possibilita a aprendizagem progressiva do aluno. As aulas estão organizadas em três diferentes módulos (básico I e II; intermediário e avançado).

Polo de Cultura da Fronteira - Espaço de inclusão social destinado a jovens e crianças a partir dos três anos. Oferece atividades envolvendo música, teatro, capoeira, artesanato e ginástica artística, desde 2013. Aulas de danças, capoeira, grafite, percussão, contadores de história, teatro, leitura e artesanato, além de atividades físicas para os pais, jiu jitsu, formação de Coral de Mulheres e Orquestra de Berimbau, são as opções.


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