Música nos corredores do HPM no terceiro dia da Semana da Criança

11/10/2007 15:27:41 - Jornalista: Leonardo Cosendey

Nem só as crianças aproveitaram o terceiro dia da Semana da Criança do Hospital Público de Macaé (HPM), na quarta-feira (10). O coro da escola Criarte, composto por crianças entre seis e dez anos, apresentou um número de canto e flauta que agradou tanto aos internos da enfermaria infantil e seus pais quanto a funcionários da instituição. Ao longo do evento, que ocupou o corredor das enfermarias por pouco mais de meia hora, quem passava pelo local quase sempre parava e assistia à apresentação, mesmo que por apenas alguns minutos.

- Por isso trouxemos o coro para dentro, ao contrário dos outros dias: para que a música chegue a todo o hospital - explicou a enfermeira Laís Almeida. Tanto na segunda (08) quanto na terça (09), os eventos aconteceram no pátio da pediatria.

Acompanhadas pelo professor Celso Cordeiro no violão, as 14 crianças cantaram e tocaram músicas populares. “É a primeira vez que eles apresentam esse repertório”, disse Cordeiro, há apenas duas semanas à frente do coro. No entanto, não era a primeira vez que se apresentavam no hospital. “Já tínhamos vindo na Semana da Criança no ano passado e ficamos felizes em voltar. Estamos sempre nos apresentando em locais como hospitais, asilos e escolas públicas. É importante integrar as crianças a outras realidades”, afirmou Rita de Cássia, diretora da escola.

Assim como em 2006, o contato com a escola foi feito por Jalnéia Ferreira, coordenadora do STI pediátrico do HPM, cujas duas filhas, de oito e nove anos, fazem parte do coro. “A escola gravou um CD com as crianças e eu o trouxe para o hospital para mostrá-lo. Todos gostaram tanto que surgiu o convite para que as crianças se apresentassem aqui. E elas adoram”, contou.

Depois da apresentação, a empresa Isobrasil distribuiu brinquedos às crianças internadas, que confraternizavam com os membros do coro no pátio da pediatria. “Isso é muito bom para as crianças”, afirmou Jaqueline Barcelos, mãe do pequeno Anderson, há 26 dias na enfermaria com queimaduras de terceiro grau. “Assim, elas não ficam naquela rotina de só comer e dormir o tempo todo”, concluiu. Feliz, o garoto concordava, enquanto brincava com a motocicleta de brinquedo que havia ganhado.