Um mutirão envolvendo professores e servidores do CIEP 455 Maringá, revitalizou parte de seu complexo localizado no bairro Campo do Oeste. Uma casa pertencente à escola será ocupada a partir desta segunda-feira (24) pelos alunos do Pré-Escolar, com novas salas. A ação de voluntariado feita pelos próprios educadores da unidade foi idealizada a partir do projeto “Minha Escola Querida”, que tem percorrido as escolas da rede mobilizando a comunidade escolar e voluntária do município.
O mutirão foi iniciado na semana passada e segundo a diretora Angelita Silva de Paula, surgiu da necessidade de oferecer aos pequenos alunos um espaço mais confortável e acolhedor. Foram feitas mudança de portas e janelas, reposição de vidros quebrados, conserto de carteiras e manutenção da rede elétrica e pintura. Esta semana foi feita a limpeza de todas as instalações para a próxima semana, quando retornarão às aulas os alunos do primeiro e quinto ano e ensino infantil.
“O comprometimento e o carinho de cada professor foram fundamentais para que nosso pequeno mutirão fosse realizado”, comentou. A gestora da escola agradeceu a participação de todos os voluntários e da comunidade escolar, lembrando que o mutirão fará uma grande diferença na melhoria do ambiente escolar.
A secretária de Educação e vice-prefeita Marilena Garcia elogiou a iniciativa da diretora do CIEP e informou que a idéia dos mutirões é também sensibilizar a comunidade para entender que educação não é apenas responsabilidade do poder público, mas de toda a sociedade. “Estamos orgulhosos das ações que nossas diretoras estão levando para suas unidades. Certamente um grande passo para a continuada melhoria em nossa rede” completou.
Mutirão nas escolas: voluntariado, integração e pertencimento para população
Iniciado em maio deste ano, o mutirão “Minha Escola Querida” chega no próximo final de semana ao Colégio Municipal Zelita Rocha sua terceira edição, comprovando a inda a força e a importância que a iniciativa da secretaria de Educação tem levado à comunidade escolar. Desde que foi iniciado, diferentes setores do município e da sociedade buscaram por meio desse projeto, outras mobilizações com o mesmo propósito: Integrar, exercer sua cidadania com o voluntariado e levar a comunidade o pertencimento que a população possui sobre as unidades escolares.
As escolas Wanderley Quintino nas Malvinas, Jean Christos Kousoulas, na Nova Holanda as primeiras a receberem o projeto e espalharam a mobilização voluntária para o CEMEAES 4. Já empresas e outras escolas da rede viram na ação voluntária mais uma forma de integração com a comunidade e resolveram também realizar seus mutirões, como o CIEP Maringá e a Escola Generino Teotônio de Luna na Virgem Santa. Esta última envolvendo a decisiva participação da empresa CAVO pertencente ao grupo Camargo Corrêa.
Para Marilena Garcia, o mutirão é a integração dos órgãos públicos a serviço da comunidade. “Diante dos fatos e da realidade, concluímos que o mutirão é um projeto de solidariedade para o bem comum de toda a sociedade, não importando sua classe social. Acredito que eles serão um marco histórico para a sociedade”, comentou.
Os resultados positivos obtidos com a mobilização têm atraído cada vez mais voluntários e parceiros para o mutirão, que passou a ser reconhecido como um grande exercício de cidadania e integração junto com a comunidade e instituição. “Trata-se de dois dias de completa integração, cheio de atividades artísticas, culturais e recreativas onde a comunidade se conscientiza do pertencimento que possui sobre a escola de sua localidade”, explicou Marilena Garcia.