Com recursos já liberados pelo Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), começam até agosto a primeira fase de obras da Nova Esperança, uma das áreas mais carentes de Macaé. Ao todo, serão investidos R$ 12 milhões no bairro, sendo R$ 10 milhões do Governo Federal e R$ 2 milhões da prefeitura. O convênio inclui obras de infra-estrutura completa e a construção de unidades habitacionais para famílias que moram em áreas de risco.
De acordo com a diretora de Projetos Especiais da Empresa Municipal de Habitação, Urbanização, Saneamento e Águas (Emhusa), Alessandra Aguiar, as obras vão começar pela instalação da rede de esgoto, cuja tomada de preços está marcada para os próximos dias. “A partir da assinatura do contrato, a empresa vencedora começa a obra em cerca de 20 dias”, explicou Alessandra. Paralelamente às obras, a prefeitura em parceria com o Estado, vai entregar aos moradores os títulos de propriedade dos terrenos. Todo o projeto do bairro está sendo acompanhado pela Caixa Econômica Federal.
Concluída a instalação da rede, o projeto continua com a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), drenagem e pavimentação em cinco mil metros de rua. O projeto inclui ainda a construção de uma praça com centro Comunitário, unidade do Programa Saúde da Família (PSF) e de 64 unidades habitacionais, que serão destinadas às famílias em maior de situação de risco social.
Macaé está entre as cinco cidades do país – fora as capitais - que receberam a verba máxima do PAC, liberada pelo Ministério das Cidades. O presidente da Emhusa, José Cabral, lembra que a Nova Esperança existe há cerca de 10 anos, e a prefeitura nunca pôde fazer nada pela localidade porque se tratava de uma área de invasão. “Fizemos acordos com o Governo do Estado e a família, e hoje a área pertence à prefeitura”, lembrou.
A Caixa já aprovou o projeto para o bairro, que inclui ainda a construção do anel viário do bairro e rede de água, De acordo com Alessandra Aguiar, já está sendo feito estudo do solo do bairro para a construção das unidades habitacionais, que serão em prédios de três ou quatro pavimentos. As famílias beneficiadas com as unidades já estão pré-cadastradas, através do levantamento feito pelo programa Macaé Cidadão. Serão atendidas aquelas que vivem em áreas de maior risco, como nas margens do Rio Macaé e dos canais que cortam o bairro.