Nova Esperança: obras do PAC já liberadas

03/10/2008 11:02:46 - Jornalista: Simone Noronha

As obras de infra-estrutura urbana na comunidade da Nova Esperança começam em no máximo 20 dias. A prefeitura de Macaé está em fase de assinatura de contrato com a empresa vencedora da licitação, que vai começar a fazer toda a rede de esgoto da localidade, uma das mais carentes do município. Ao todo, a Nova Esperança vai receber R$ 12 milhões em investimentos. A maior parte dos recursos – R$ 10 milhões – vem do Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Ministério das Cidades. Na parceria, a prefeitura entra com uma contra-partida de R$ 2 milhões.

De acordo com a diretora de Projetos Especiais da Empresa Municipal de Habitação, Saneamento e Águas (Emhusa), Alessandra Aguiar, a obra será feita com acompanhamento da comunidade. “Já estamos formando uma comissão de moradores, que vai acompanhar todo o processo. A Nova Esperança devem ficar em obras por pelo menos um ano e meio”, disse Alessandra, que também é a arquiteta responsável pelo projeto, que está sendo acompanhado pela Caixa Econômica Federal, responsável pela liberação da verba do Ministério das Cidades.

Paralelamente às obras, a prefeitura em parceria com o Governo do Estado, vai entregar aos moradores os títulos de propriedade dos terrenos. Concluída a instalação da rede de esgoto, o projeto continua com a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), drenagem e pavimentação em cinco mil metros de rua.

O projeto inclui ainda a construção de uma praça com centro Comunitário, unidade do Programa Saúde da Família (PSF) e de 64 unidades habitacionais, que serão destinadas às famílias em maior de situação de risco social. O projeto também inclui a implantação de pelo menos dois projetos sociais – uma cooperativa de reciclagem e uma fábrica de beneficiamento de pescado.

Macaé está entre as cinco cidades do país – fora as capitais - que receberam a verba máxima do PAC. O presidente da Emhusa, José Cabral, lembra que a Nova Esperança existe há cerca de 10 anos, e a prefeitura nunca pôde fazer nada pela localidade porque se tratava de uma área de invasão. “Fizemos acordos com o Governo do Estado e uma família, que eram os proprietários, e hoje a área pertence à prefeitura”, lembrou.