Nova Holanda: prosseguem obras de infraestrutura

02/09/2009 15:23:23 - Jornalista: Izabel Monteiro

Foto: Robson Maia

Prefeitura investe cerca de R$ 35 milhões no bairro.

A prefeitura de Macaé prossegue com as obras de infraestrutura no bairro Nova Holanda, que vão trazer melhor qualidade de vida aos moradores da localidade. As obras começaram em 12 de maio e têm prazo de conclusão de cerca de dois anos. A prefeitura emprega no bairro, com recursos próprios, R$ 35.444.130,68. As melhorias incluem drenagem de águas pluviais, esgotamento sanitário, complementação na rede de água potável, pavimentação de todas as ruas e serviços complementares.

Fiscalizadas pela secretaria de Obras Públicas (Semop), as obras estão sendo realizadas pela Construsan Serviços Industriais e, de acordo com informações do engenheiro Marcos Vinícius Campos, da empresa, já foram instalados mais de 450 metros de rede de águas pluviais, num total de três mil e seiscentos metros, com manilhamento de vários diâmetros, para atender às variações da maré. Também já foram instalados 16 PVs (poços de visita).

Segundo o engenheiro Marcos Vinícius, esta semana foi iniciado o desague 2, com instalação da rede de drenagem na Rua 10. Também esta semana a empresa iniciou a sondagem para a construção das duas bacias de desague no bairro.

- As bacias nada mais são do que grandes tanques ou cisternas com capacidade para absorver 90 mil litros de água cada. Essas bacias são necessárias porque no Nova Holanda não há condição de se fazer o deságüe por gravidade, já que o bairro é mais baixo cerca de dois metros e meio do nível do mar. Uma das bacias será construída próximo à ponte do Nova Holanda e a outra próximo ao Ciep. As águas pluviais cairão no ralo e nas bacias de contenção e serão bombeadas por bombas possantes para o canal Macaé/Campos que corta a localidade. Quando iniciamos as obras no bairro, verificamos a necessidade de se construir esses tanques para continuar a drenagem no bairro, colocou o engenheiro.

Outra informação repassada por Marcus Vinicius foi que o material para a instalação da rede de esgoto do bairro já está no local e, na próxima semana serão iniciadas as obras da rede de esgoto. “Vamos começar a instalação da rede-tronco, próximo à elevatória situada perto do canal. Essa rede-tronco receberá todos os dejetos das redes secundárias que serão instaladas no bairro, em direção à ETE que será construída entre o Nova Esperança e Nova Holanda”, colocou o engenheiro.

As obras no Nova Holanda começaram pela instalação da rede de águas pluviais, com o objetivo de acabar com os alagamentos, que causam muitos problemas para os moradores em época de chuvas. Antes das obras, foi realizado um cadastramento das residências e o levantamento topográfico do local. A situação de cinco ruas do bairro - Aurélio Cristiano da Silva, Ruas 7, 8, 10 e 11, principalmente em frente ao Ciep Nova Holanda, que não tem ponto de vazão e que sofrem constantes alagamentos com chuvas mais fortes foi levantada, o que indicou as ruas onde as obras iriam começar.

As obras foram divididas em duas etapas. A primeira fase tem o objetivo de solucionar as questões dos alagamentos e também trazer o saneamento básico à localidade que não recebeu anteriormente nenhuma obra de infraestrutura. Essa fase inclui a instalação das redes de água pluvial e de esgoto e revisão em toda a rede de água potável. A segunda fase inclui a pavimentação de todas as ruas, totalizando cinco mil e 500 metros quadrados de área pavimentada, e ainda serviços complementares. Para ajudar no escoamento normal das chuvas, algumas ruas receberão pavimentação com intertravados. Outras, com paralelepípedos e outras receberão pavimentação asfáltica.

As obras seguem em ritmo normal e o tempo bom tem colaborado com o andamento dos serviços, segundo a Construsan. Em alguns trechos ocorrem atrasos porque, ao escavarem as ruas, estouram ligações clandestinas de água e de esgoto, que precisam ser reparadas. A variações das marés também tornam o trabalho mais lento. Em certas ruas, o trabalho atrasa mais de duas horas para o escoamento de água, com utilização de bombas de sucção. Isso ocorre, segundo a empresa, pelas variações das marés, já que o bairro não conta com pontos de vazão.