A prefeitura de Macaé está acertando os últimos detalhes para a implantação de mais uma unidade do Centro Municipal de Educação e Atendimento ao Escolar (Cemeaes), que vai funcionar na antiga Fazendinha Coqueiral, no bairro da Ajuda. Desta vez, a unidade, a sétima do município, terá uma clientela diferenciada: o novo Cemeaes vai funcionar para crianças portadoras de necessidades especiais. Além disso, o espaço também poderá ser usado para oficinas e atividades extra-curriculares da rede municipal de ensino.
O projeto do novo Cemeaes foi apresentado na última terça-feira (26) pela secretária de Educação, Milmar Pinheiro, aos diretores das escolas, que fizeram uma votação para escolher o nome da unidade. A previsão é de que o espaço comece a funcionar nos próximos dois meses, com transporte para os alunos.
- O espaço é grande e aconchegante e funcionará no mesmo estilo da Casa de Contadores de História. Os alunos serão transportados por um ônibus que os trarão para as atividades programadas pela escola e depois os levarão de volta, explicou Milmar Pinheiro.
Pelo projeto, no Cemeaes VII os alunos terão contato com vários animais, como araras, peixes e pavões, além de poderem utilizar o espaço para atividades recreativas. A coordenadora do programa Cemeaes, Marlene Reis, explicou como funcionará a nova unidade: “Teremos uma proposta totalmente diferente das que desenvolvemos nas outras unidades e um grande desafio: trabalhar com crianças com necessidades especiais. Vamos começar com os portadores de Síndrome de Down”, explicou.
Os chalés existentes na antiga fazendinha servirão como espaços para oficinas para as crianças com Síndrome de Down. Entre as atividades que serão oferecidas estão Musicoterapia, Dança, Integração Sensorial Global, e Psicomotricidade. Também serão oferecidas aulas de Ginástica, Vôlei, Basquete, Equitação, Futebol e Ginástica Rítmica.
Além disso, as crianças Down terão estimulação específica com as equipes de
Fonoaudiologia, Fisioterapia, Psicologia e grupos terapêuticos, pedagógicos, clínicos e de ajuda aos pais e responsáveis. As crianças também terão programas de integração ambiental das crianças especiais, com animais, plantas, água e a terra explorando a natureza.
Segundo Marlene Reis, um dos chalés servirá como apoio clínico, caso alguma criança tenha necessidade de atendimento. Ainda segundo a coordenadora, as crianças com outras desordens sensoriais e patologias serão tratadas futuramente na unidade. O Cemeaes VII terá ainda espaço para prática de esportes e atividades como dança e equitação.