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Evento teve apoio da Secretaria de Meio Ambiente
A primeira oficina do Corredor Ecológico do Muriqui (CEM) deste ano reuniu nesta quinta-feira (20), mais de 50 participantes no Parque Atalaia, para encontrar soluções e planejar ações de conservação e desenvolvimento socioambiental da região.
Durante todo o dia, os participantes discutiram os caminhos que servem para o fluxo da vida silvestre local e se isto é possível com a conexão de fragmentos florestais, através de ações de proteção e restauração de áreas, intervindo de modo a tornar ambientalmente amigáveis as atividades produtivas do corredor ecológico regional.
De acordo com o presidente da Associação Ecológica Amigos da Serra (Asema), Leonardo Mussi, um dos promotores do evento, a expectativa do encontro foi desenhar um plano de ação para o “corredor” de forma integrada e participativa com os municípios envolvidos e buscar uma adequação ambiental das propriedades rurais com a garantia do fornecimento de serviços ambientais.
- No final das discussões criamos uma proposta para a elaboração da segunda fase do planejamento e gestão do Corredor Ecológico do Muriqui (Cem), com mecanismos de preservação junto às propriedades públicas e privadas rurais – disse.
Para a Secretária de Meio Ambiente de Santa Maria Madalena, Daniele Garcia, A integração entre os poderes públicos e as Ongs na preservação do Cem, é muito importante para a região. Além disso, o planejamento inclui os produtores rurais nos serviços ambientais. “A participação do pequeno produtor rural nessa política pública regional tornou-se importante, pois os coloca como um dos integrantes no processo de beneficiamento dos serviços ambientais”, assegurou.
O evento, que reuniu representantes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sea), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Emater, Rio Rural da Secretaria Estadual de Agricultura, das Secretarias Municipais de Meio Ambiente de Macaé, Santa Maria Madalena, Trajano de Morais, da Defesa Civil de Macaé, do Parque Estadual dos Três Picos, do Consórcio Intermunicipal MRA-5 e Movimento Ecológico de Rio das Ostras, além das organizações Não governamentais e universidades foi uma iniciativa do Instituto Bioatlântica. A oficina contou com o apoio da Prefeitura de Macaé, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semmaurb) e a parceria do Inea e da empresa MPX.
- Quando se trata de facilitar a preservação dos corredores ecológicos que possuem uma rica fauna e uma flora nativa de proteção à nossa biodiversidade estaremos sempre prontos a dar nosso apoio institucional. A Secretaria tem trabalhado com muita seriedade na conservação da Mata Atlântica, com políticas públicas municipais – destacou o assessor especial Hélio de Almeida, que responde interinamente pela Semmaurb.