Mais uma vitória marca o trabalho do Centro de Apoio ao Paciente Oncológico (Capo). Por iniciativa da presidente, Márcia Moraes, o prefeito Riverton Mussi atendeu a solicitação e concede Passe Social nos ônibus a todos os pacientes oncológicos do município. Com base na Lei Municipal nº 2919/08, os beneficiados com a medida eram os portadores de deficiência física ou mental, portadores do vírus HIV e portadores de doença renal crônica, além dos idosos. Mas a partir do último dia 27, o paciente oncológico também foi incluído na lista do público contemplado.
Os pacientes atendidos pelo CAPO e os funcionários estão satisfeitos com a medida, e agradecidos ao chefe do executivo macaense, por se sensibilizar com a causa e atender a solicitação.
A presidente do Capo diz que esta é mais uma vitória de todos da instituição. “Podemos considerar que esta é mais uma ferramenta para facilitar a vida dos pacientes, no sentido de que eles venham enfrentar a doença de maneira mais digna”, declara Márcia Moraes.
Ela explica que o Passe Social está voltado para o transporte da população comprovadamente carente, em virtude dos tratamentos que necessitam. Explica ainda que um dos fatores de entrave para o atendimento e acompanhamento dos pacientes, inclusive em outros municípios, era o fato de muitos não possuírem renda disponível para o transporte.
- Consideramos que esta inclusão no Passe Social é uma conquista do paciente oncológico do município, levando-se em consideração a necessidade de acompanhamento médico, realização de exames e demais tratamentos que o público necessita”, frisa a presidente.
Márcia conclui, ressaltando que seu empenho é justamente facilitar a vida dos pacientes, levando-os a usufruirem dos benefícios legalmente assegurados, visando sempre a melhor qualidade de todos.
Fundado em 20 de fevereiro de 2006, o Centro de Apoio ao Paciente Oncológico (Capo) é uma associação civil de direitos privados e de Utilidade Pública Municipal, sem fins lucrativos, que desenvolve um trabalho interdisciplinar de excelência sempre crescente fundamentado no tratamento e no resgate da auto-estima dos pacientes, através das oficinas terapêuticas, de Psicoterapia, de Fisioterapia, de Serviço Social, além de acompanhamento social (com visitas domiciliares/hospitalares aos pacientes acamados), atividades sociais e culturais, inclusão digital, alfabetização e cantoterapia, e de atendimento terapêutico às famílias.
Criado para ser um canal aberto para a solidariedade, apoio psicológico, emocional e jurídico, a instituição marca um novo tempo no município de amparo aos portadores da doença. O público alvo do Capo é o paciente com diagnóstico de C.A. confirmado, independente de idade e sexo. A única exigência é que o portador da doença apresente um laudo médico, sendo encaminhado por um oncologista. A instituição contém ainda uma equipe multidisciplinar especializada composta por psicoterapeutas, assistentes sociais, fisioterapeutas e professores de artes.
O Capo funciona na Rua da Igualdade, 56, Centro, de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h. O e-mail é capoong@ig.com.br e o telefone (22) 2772-7174.