Foto: Bruno Campos
Cerca de 20 logradouros públicos foram visitados com 309 atendimentos
Equipes de combate a vetores da Prefeitura coleta mais de 600 quilos de caramujo africano nas áreas urbana e rural de Macaé, nas últimas semanas. O trabalho desenvolvido por agentes ambientais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semmaurb) visa eliminar a espécie nas áreas infestadas e orientar a população para a erradicação. A campanha prossegue por tempo indeterminado em toda a cidade.
De acordo com a coordenação, cerca de 20 logradouros públicos foram visitados com 309 atendimentos e embora ainda tenha infestação em vários locais, a equipe está conseguindo um controle com trabalho de combate, coleta e palestras. “Em nosso trabalho de rotina, os agentes ambientais têm explicado à população para não deixar nos terrenos, telhas e tijolos ou ainda sobras de material de construção e até excesso de plantas, pois servem de criadouros para o caramujo. Eles estão instruindo também para que não seja usado nenhum tipo de veneno, pois não afetam o molusco e sim o meio ambiente”, disse a bióloga Carmen Daumas.
Ela informa que somente na área rural as equipes coletaram 171 quilos do molusco e realizaram cerca de 200 atendimentos. Os logradouros visitados na Serra foram: Córrego do Ouro, Trapiche, Frade, Glicério, Óleo, Trapóleo. Na área urbana, foram 111 atendimentos e uma coleta de mais de 120 quilos. Os bairros atendidos pela equipe de combate a vetores foram: Parque Aeroporto, Rivieira Fluminense, Campo d’Oeste, Aroeira, Morro de São Jorge, Bela Vista, Barra de Macaé, Fronteira, Imbetiba, Miramar, Visconde de Araújo, Novo Cavaleiro e Piracema.
- Nos dois últimos dias estivemos no bairro Novo Cavaleiros e na Piracema (zona oeste da cidade). Nesses locais recolhemos cerca de 30 quilos do caramujo africano e pedimos a população a manter os terrenos baldios sem lixo para não atrair o molusco para se esconder – revelou Valtaires da Silva, coordenador da equipe urbana.
Ele disse que quando esteve com sua equipe inspecionando a Rua Júpiter, do Novo Cavaleiros, recolheu somente num terreno de propriedade particular, cerca de 10 quilos de caramujo. “Os proprietários de terrenos baldios também precisam colaborar na erradicação do caramujo africano, mantendo as áreas limpas e desmatadas”, assegurou.
O assessor especial da secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo, Hélio de Almeida, que responde interinamente pelo expediente ressaltou a importância da colaboração de todos para a erradicação do caramujo africano. Ele disse que o combate às pragas urbanas tem sido feito ininterruptamente pela secretaria. “Entretanto, só conseguiremos erradicar o caramujo africano de nosso ecossistema se fizermos um trabalho conjunto, tanto o poder público com a população”.