A partir de 2009, a prefeitura, por intermédio da secretaria Executiva de Pesca, vai implantar nova política de comercialização do pescado no Mercado Municipal de Peixes, com a identificação das espécies colocadas nas barracas para venda ao consumidor. O serviço contará com profissional especializado para fiscalizar a execução dessa nova política.
O secretário Executivo de Pesca, José Carlos Bento, explicou os objetivos da nova política de comercialização do pescado.
- Vamos implantar a placa de identificação do peixe em todas as barracas do mercado municipal. Acreditamos que com a identificação vamos valorizar o produto e garantir ao consumidor o conhecimento do que está consumindo. Isto significa o resgate da credibilidade do consumidor junto ao comerciante.
José Carlos enfatizou que a execução dessa política vai ser acompanhada de perto pela secretaria.
- A prefeitura, por intermédio da secretaria, vai designar um pescador para o serviço de fiscalização das barracas. Será indicado um pescador experiente, profundo conhecedor das espécies, para o trabalho de fiscalização, conforme orientação do prefeito Riverton Mussi. Com essa medida, ganham o consumidor, o produtor e o vendedor. A credibilidade é fundamental para a fidelização do consumidor, e traz o aumento do consumo do produto. O consumidor merece essa atenção por parte dos órgãos públicos, garantiu.
O secretário ressaltou que no período de julho a setembro – entressafra - acontece a escassez do pescado em nossa região.
- Devido à lei da oferta e da procura, quando cai a produção, os preços sobem. Faz aproximadamente 45 dias, que Macaé viu aumentar a produção (oferta), 40% em média (100 toneladas de dourado, além da presença de outras espécies como cação, pescadinha e guete). A tendência é a produção continuar crescendo. Nesse ritmo, deverá aumentar de 60% a 80% na próxima safra, correspondente ao verão. Obedecendo à mesma lei da oferta e da procura, os preços deverão cair muito, o que sobrecarrega as despesas do pescador. A implantação do Centro Integrado de Pesca Artesanal (CIPAR) pelo Ministério da Pesca vai possibilitar estudos para a estabilização do preço do produto, o que vai beneficiar toda a cadeia produtiva e o consumidor, concluiu José Carlos.