Prefeitura instala painéis para bombas de sucção no Novo Cavaleiros

03/06/2008 16:57:58 - Jornalista: Maria Izabel Monteiro

A prefeitura de Macaé coloca no Novo Cavaleiros, nas proximidades da linha férrea, os painéis para instalação de cinco bombas de sucção para agilizar o escoamento das águas pluviais no bairro. As bombas, similares às emprestadas ao município pelo Centro de Defesa Ambiental (CDA) da Petrobras nos alagamentos durante as fortes chuvas de abril, foram adquiridas pela prefeitura, junto com outras 10 bombas menores, para ajudar o escoamento pluvial no município em caso de enchentes, até que a macrodrenagem do Programa Água Limpa esteja concluída, para solucionar a questão de alagamentos em Macaé.

Essas bombas têm capacidade de escoar o equivalente a 300 mil litros de águas pluviais por segundo. Juntamente com os painéis, por solicitação da prefeitura, a Ampla instalou novo transformador também nas proximidades da linha férrea. As bombas serão levadas pela Semob e Defesa Civil do município, para ser instaladas em caso de previsão de chuvas acima do normal. Essas bombas funcionarão no bairro, até que a prefeitura conclua a segunda fase de obras no Novo Cavaleiros.

As ações no Novo Cavaleiros continuam. Na primeira fase de obras, o bairro já recebeu instalações de novas galerias de concreto, para facilitar a vazão das águas de chuva e, se for necessário, as bombas de sucção vão ajudar a escoar o local. As obras no bairro vão atender ao crescimento do Novo Cavaleiros nos próximos 15 a 20 anos.

De acordo com o secretário Executivo de Obras, engenheiro Mário Bucker, as bombas estarão preparadas para ser acionadas pela Semob e Defesa Civil em caso de emergência no bairro. “Para desafogar ainda mais o Novo Cavaleiros, a Semob vai abaixar o nível do piso sob a linha férrea em quase um metro, melhorando o escoamento das águas pluviais na localidade”,disse Mário Bucker.

As intervenções começaram com a abertura da pista da Rodovia Amaral Peixoto, do pontilhão da Rede Ferroviária até o canteiro central, no sentido Macaé-Rio das Ostras, conforme explicou Bucker.

- Para essas ações, foi necessário interromper a pista da Amaral Peixoto durante vários dias, sendo, em seguida, a pista liberada para o tráfego. Foram instaladas galerias com 1,60 de largura, 1,50 de altura e 1,20 de comprimento, colocadas uma ao lado da outra, totalizando 3,20 x 1,50. Essas galerias visam aumentar a vazão da água para seis metros cúbicos. As ações incluíram também a instalação de uma elevatória de 3,50 x 3,90 no canteiro central da pista, com o objetivo de reter a água de chuva que vem da galeria e que ali será bombeada para a Lagoa de Imboassica. Foram instaladas caixas de passagem no bairro Novo Cavaleiros e no canteiro central da Amaral Peixoto, para evitar que as galerias voltem a entupir, causando o alagamento em várias ruas do bairro.

As obras vão aumentar a vazão das águas pluviais, que hoje estão estranguladas e reduzidas, porque os antigos canais não atendem mais à demanda do bairro, que vem crescendo muito nos últimos anos”, justificou.

Segundo o secretário, com a conclusão da primeira fase e com as bombas de sucção prontas para funcionar, a prefeitura já iniciou a segunda fase das intervenções no Novo Cavaleiros, a partir da Lagoa de Imboassica, em direção ao canteiro central da Rodovia Amaral Peixoto.

- Nesse local, as duas fases serão interligadas e o escoamento do bairro estará completo. As obras da segunda fase serão mais demoradas, porque existem tubulações da Petrobras, da Cedae, da Companhia Estadual de Gás (Ceg) e redes de escoamento da própria prefeitura, na travessia da pista. Essas tubulações terão que ser desligadas e ligadas logo a seguir, para evitar transtornos nos serviços por elas prestados. Com as ações no Novo Cavaleiros, a prefeitura continua implementando dois importantes projetos: despoluição da Lagoa de Imboassica e o Programa “Água Limpa”, que prevê a construção de sistemas de esgotamento sanitários completos, com redes coletoras com separador absoluto, eliminando o lançamento do esgoto no sistema de drenagem, concluiu Mário Bucker.