Prefeitura participa de simulado da Transpetro

20/10/2009 17:56:09 - Jornalista: Catarina Brust

Foto: Kaná Manhães

Colisão de veículo com carreta que transportava gás, realizado na RJ-106, contou com a participação de Defesa Civil e Mactran

A colisão de um veículo de passeio com uma carreta de GLP da Transportadora Atrevida – que presta serviço para a Petrobras Transportes S.A. (Transpetro) – chamou a atenção dos motoristas que passavam pela RJ-106 (Amaral Peixoto) nesta terça-feira (20), à tarde. A atuação do BBM-3/9 Cabiúnas, da ambulância do Corpo de Bombeiros, da Coordenadoria de Defesa Civil, da secretaria de Mobilidade Urbana/Mactran e de uma viatura de resgate com dois mil litros de água, não passou de um simulado visando preparar estas equipes para possíveis acidentes.

O simulado começou por volta das 14h, quando a carreta que acabara de abastecer de GLP (Gás liquefeito de petróleo), no Terminal de Cabiúnas, cruzou a RJ-106, colidindo com um carro de passeio. Imediatamente, a equipe de bombeiros do BBM-3/9 Cabiúnas entrou em ação com uma equipe de oito agentes.

- Estamos simulando uma colisão seguida por escapamento de gás. Esse simulado feito pela equipe da Petrobras, Defesa Civil, Mactran, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar visa preparar essas equipes para um suposto vazamento, dentro da realidade que pode vir a acontecer. Fazemos o resfriamento da área, controlando fogo se houver. O veículo é retirado do local, tendo em vista o risco de explosão e isolamos a área -, explicou o capitão do BBM-3/9 Cabiúnas, Leonardo Peleteiro.

Em seguida ao acidente, a Defesa Civil Municipal também é acionada, assim como o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), a Mactran e o Batalhão de Polícia Rodoviária-RJ, localizado na divisa do município com Rio das Ostras. A equipe do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS) da Transpetro também participou do simulado. O motorista do veículo que colidiu com a carreta foi levado de ambulância para o HPM.

- Nossa equipe participa do simulado, verificando o vazamento e fazendo a medição do nível de explosividade, isolando a área. Se possível, fazemos também a transferência de gás para outra carreta -, lembrou o supervisor de SMS da Transpetro, Antônio Luiz Garbelini.

O coordenador de Planejamento de Defesa Municipal, Marcus Schuler, participou da simulação com uma equipe de 10 agentes. “Num caso de acidente com produtos perigosos é dar a primeira resposta até que o socorro chegue e comunicar aos órgãos competentes (como saúde, meio ambiente, comunicação social, entre outros) sobre o acidente. Outra medida é realizar ações para que a contaminação não se propague. A Comissão de Ações Emergenciais, instalada pela prefeitura, participou da organização do simulado em conjunto com a Transpetro”, informou.

A comunicação do acidente também é repassada para o 190 da Polícia Militar e, consequentemente, para o BPRV, localizado no posto do quilômetro 164 da RJ-106. “Isolamos a área. Se o Corpo de Bombeiros não tiver chegado, damos assistência à vítima e acionamos a perícia em caso de haver feridos. Avisamos a Defesa Civil, Guarda Municipal e, se houver perigo para o meio ambiente, também a respectiva secretaria”, explicou o cabo da PM, Pacheco.