Foto: Robson Maia
Pregões geram economia de até 200% na compra de material escolar
Os pregões realizados pela prefeitura de Macaé estão rendendo economia para o município. A modalidade surgiu diante da necessidade da prefeitura buscar formas mais ágeis de execução dos procedimentos licitatórios, trazendo grandes benefícios, dentre eles, maior transparência, eficiência e rapidez nos processos. Somente os seis primeiros pregões deste ano, renderam economia de R$ 1,5 milhão para os cofres públicos.
A realização dos pregões foi instituída através da lei número 2.888 de 19 de janeiro de 2007 e do decreto número 110 de 14 de maio de 2008. Devido ao poder de negociação, diferentemente das licitações convencionais, os preços tendem a apresentar bastante redução aos valores estimados para a compra.
Um bom exemplo se traduz no pregão 013, organizado este mês para a compra de 60 mil cadernos escolares para a Secretaria de Educação. Após cotações, o valor ficou estipulado em R$ 223,3 mil. No final do processo, o município adquiriu os cadernos por R$ 85,5 mil, valor quase 200% menor.
Entre os pregões realizados este ano, está o de compra da nova frota da Secretária de Serviços Públicos (Semusp), que fechou em R$ 4,9 milhões. As novas máquinas serão aprsentadas àpopilação no aniversário da cidade, em julho. Enquanto isso, a secretaria de Serviços Públicos trabalha na capacitação dos motoristas, com cursos de reciclagem, visando a melhor utilização dos novos equipamentos, já que os novos modelos apresentam formas e comandos mais modernos.
Mais recentemente aconteceu o pregão para a compra de 217 tipos de medicamentos para o abastecimento da farmácia popular. Após cadastramento e disputa entre os fornecedores, a compra ficou estabelecida em R$ 5,9 milhões, bem abaixo do valor cotado inicial, estabelecido em R$ 7,5 milhões.
- Essa economia é possível porque o preço da licitação não é fixo, como acontece convencionalmente. Já no pregão acontece a disputa entre os próprios licitantes e o poder de negociação do pregoeiro, gerando uma maior economia para Macaé, explicou o pregoeiro Júlio César Viana Carlos.