Profissionais de Saúde Mental participam do projeto Teatro do Oprimido

19/09/2008 16:16:01 - Jornalista: Ana Carolina Benjamin - estagiária

Profissionais da rede municipal de Saúde de Macaé estão participando esta semana do curso de capacitação do projeto “Teatro do Oprimido”, do Ministério da Saúde. O objetivo é humanizar ainda mais o atendimento aos pacientes atendidos pelos diferentes programas de Saúde Mental oferecido pela prefeitura. O curso termina neste sábado (21), com apresentação de uma peça de teatro feita pelos profissionais.

O curso está sendo realizado no Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSI).
Estão participando profissionais do CAPSI, Programa Saúde da Família (PSF), Núcleo de Saúde Mental, Programa do Idoso, CAPS Betinho e todos os programas que estão dentro da Coordenação e Saúde Coletiva da secretaria de Saúde. O curso conta com o apoio do Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Nacional de Saúde Mental.

O treinamento conta com exercícios, jogos, técnicas teatrais, oficinas terapêuticas e outras modalidades, visando tornar menos mecânico o atendimento e capacitando o profissional a lidar melhor com diversas situações no cotidiano.

De acordo com o coordenador Nacional do Projeto, Geo Britto, o objetivo desse curso é levar para dentro do trabalho alternativas para transformar a realidade das pessoas que dependem da rede pública, abrindo espaço para diálogos.

- O novo desafio são os multiplicadores formados no ano passado, que terão o papel de dinamizadores, passando esses conhecimentos para outros grupos que assim por diante vão tornar se novos multiplicadores deste projeto, comentou.

O terapeuta ocupacional Júlio César, diz que esse projeto é extremamente importante na consolidação da reforma psiquiátrica e no respeito aos direitos humanos. “O Teatro do Oprimido oferece a possibilidade de mudar a realidade em que as pessoas vivem. É um projeto muito bonito”, ressaltou.

Integrando o projeto, o músicoterapeuta Nelson Falcão acrescentou que esse curso é muito importante, pois preenche lacunas. “O Teatro do Oprimido é uma forma de se expressar. A proposta é trabalhar o paciente integrando-o na sociedade, aumentando assim a sua cidadania”, afirmou.