O projeto Quartas Culturais da Escola de Artes Maria José Guedes, vinculada à Fundação Macaé de Cultura (FMC) apresenta, esta semana, “A Bela do Palco”. O filme será exibido às 19h, desta quarta (3), no auditório Euzébio de Mello, que fica no terceiro andar do Centro Macaé de Cultura (CMC). A entrade é franca. Quartas Culturais, que tive início em abril e termina dia 28 de novembro, é um projeto que envolve ações com música, teatro, filmes e poesias.
Antes da exibição, a agente cultural Larissa Benini fará um pequeno comentário sobre o filme, abordando o comportamento dos atores, as luzes, a interpretação e também os conhecimentos de películas que transformaram o teatro e o cinema.
Premiadíssimo, o filme foi o percussor nos palcos em que homens vestiam roupas de mulheres para interpretação. Foi “A Bela do Palco” que lançou nas décadas de 70 e 80 os novos filmes em que homens interpretaram mulheres tais como: “Tootsie” com Dustin Hoffman, em 1982, e logo depois “Uma babá quase perfeita” com Robie Williams.
A história se passa em 1660, quando os papéis femininos nas peças de teatro eram interpretados por homens, Edward Ned Kynaston (Bill Crudup) é o ator inglês mais conhecido por interpretar mulheres graças ao seu talento e beleza. Mas, quando o rei Charles II se cansa de ver os mesmos atores nos palcos, exige que mulheres de verdade interpretem papéis femininos nos espetáculos. Nisso, Ned perde a função e de celebridade, se torna, automaticamente, um “Zé Ninguém”. O suicídio parece iminente ao ator até que sua ex-camareira que se tornou atriz (Claire Danes) faz com que ele se torne um homem novamente. O filme é inglês e mostra que no século XVII, o cronista britânico Samuel Pepys observou com prazer que a mais bela mulher de Londres, em 1660, era, na realidade, um homem.