Secretário de Obras visita Nova Holanda e Nova Esperança

29/09/2005 16:07:47 - Jornalista: Maria Izabel Monteiro

O secretário municipal de Obras, Tadeu Campos, visitou na manhã desta quinta-feira (29) as localidades de Nova Holanda e Nova Esperança. Ele vistoriou áreas alagadas pelas chuvas que vêm caindo no município há uma semana. O secretário conversou com os presidentes das Associações e disse que a prefeitura vai manilhar e cobrir a vala do Nova Holanda, construindo por cima um canteiro para evitar outras construções no local, que servirá de servidão.

No Nova Esperança, o secretário disse que, tão logo a chuva passe, vai dar início à canalização das águas. Será iniciado também um estudo da topografia da área para que a prefeitura possa acompanhar melhor o crescimento do bairro. Ele informou que só este ano, de março até agora, já foram enviados para o bairro 600 caminhões de pó de brita, para tornar as ruas mais transitáveis.

Vistoria - O secretário de Obras acompanhado por técnicos e pelo presidente da Fundação Agropecuária de Macaé (AGRAPE), Chico Machado, vistoriou as localidades de Nova Holanda e Nova Esperança, onde conversou com os presidentes das Associações de Moradores dos dois bairros, Marlene Barcelos (Nova Holanda) e Elias Jorge de Souza, o Paulista (Nova Esperança), verificando os problemas que as duas localidades vêm vivenciando desde o início desta semana.

No Nova Holanda, segundo Marlene Barcelos, desde segunda-feira, quando foi aberta uma vala para ajudar no escoamento das águas pluviais no Nova Esperança, todas as ruas centrais ficaram alagadas, causando transtornos para os moradores. A presidente da Associação disse ao secretário que, anteriormente, antes da construção das casas no Nova Esperança, fruto de invasões, o Nova Holanda, que fica na parte na baixa, nunca havia ficado inundada. Esta semana, mesmo com a maré baixa, todas as ruas centrais foram alagadas. “Pedimos uma intervenção da prefeitura para resolver o problema”, comentou.

Em seguida, Tadeu Campos, Chico Machado e os presidentes das Associações dirigiram-se para Nova Esperança, verificando que as ruas estão ainda com bastante água empoçada. Segundo o presidente da Associação, boa parte do bairro, que hoje tem em torno de 20 mil moradores, está alagada.

Resultado de invasão, o Nova Esperança vem crescendo bastante nos últimos anos. Por lei federal, a prefeitura não tem como fazer obras maiores no local porque, além de ser invasão, é uma área de preservação permanente por possuir manguezal. O presidente da Associação de Moradores disse que, depois da chuva de sexta-feira, o caminhão da prefeitura já veio várias vezes à localidade sugar as fossas que estavam cheias.