Cercado de muita expectativa, o macaense Jadir Zanardi lança nesta sexta-feira (28) no Solar dos Mellos, às 19h30m, o livro “Benedicto Lacerda e a saudade ficou”, contando a vida do compositor, flautista e maestro, nascido em Macaé.
O livro é fruto do contato do autor com a família de Benedicto Lacerda a partir do centenário do músico em 2003. De lá para cá, Jadir Zanardi recolheu depoimentos, fotos, documentos, gravações e mais uma infinidade de memórias sobre Benedicto e seu tempo.
O contato com a família Lacerda se deu a partir do filho mais velho de Benedicto, Oduvaldo Lacerda. Amigos do músico também contribuíram muito com relatos e dando pistas de como desvendar certas histórias.Um dos amigos do maestro que ajudou muito foi o macaense, hoje morando em Niterói, Rui “cobra” Amado.
Cantores e músicos contemporâneos a Benedicto como Jorge Goulart, Caçula e Jorginho do Pandeiro também abriram o baú de suas memórias e foram imprescindíveis.
Em Macaé, o pesquisador da vida e obra de Benedicto, Rúben Pereira, o Rubinho, disponibilizou um vasto material que faz parte do Acervo Benedicto Lacerda, além de propor entrevistas, contatos e histórias que não poderiam ficar de fora da biografia.
Por fim, a biografia ficou pronta colocando pingo em muitos “is” da trajetória de Benedicto. Histórias mal contadas, ou até mesmo maldosas foram passadas a limpo, mostrando sua vida até profissionalizar-se, a luta da mãe solteira, a vida militar, primeiras gravações, os parceiros, o carnaval, a parceria Pixinguinha e Benedicto, o sucesso, a luta pelos direitos autorais no Brasil, entre muitas outras histórias.