O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Rogério Rocco, visitou na tarde desta sexta-feira (16), o Parque Atalaia, localizada na região serrana de Macaé. Na ocasião, Rocco anunciou que o parque fará parte do quarto Mosaico de Conservação do Estado do Rio de Janeiro, junto com Reserva União, Poço das Antas, Apa São João e RPPN´s. A portaria já está pronta, no entanto, só falta a liberação do novo Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
No estado existem mais três Mosaicos de Unidades de Conservação: o Bocaina, Mantiqueira e Central Fluminense. “Todas essas áreas já existem”, afirmou o superintendente. Rocco foi recepcionado pela coordenadora de Unidades de Conservação da Secretaria Executiva de Meio Ambiente (Sema), Érica Steagall; do biólogo, Alexandre Bezerra; do chefe da Guarda Ambiental, Madson Pereira e do ambientalista e ex-secretário, Henrique Emery.
De acordo com o biólogo Alexandre Bezerra, o principal objetivo da visita foi conhecer as instalações do Parque Atalaia e o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, apresentando o espaço ao superintendente do IBAMA. Rocco disse que é a primeira vez que visitou o Parque Atalaia e ficou surpreendido com a estrutura do local.
- Uma Unidade de Conservação Municipal nem sempre sai do papel e aqui podemos constatar que são realizadas atividades sistemáticas. Foi positivo encontrar um espaço de lazer, educação ambiental e com vigilância. A nossa idéia é aperfeiçoar e colaborar, como por exemplo, na liberação de recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente para ajudar na gestão do parque, afirmou.
O superintendente teve a oportunidade de assistir a uma apresentação feita pelo biólogo da Sema, Alexandre Bezerra, em que foram mostradas as principais características do Parque Atalaia.
- A Unidade de Conservação está localizada a 27 km de Macaé e possui 235 hectares de Mata Atlântica. Dois por cento das propriedades do município são abastecidos pelas águas do parque, explicou.
O biólogo destacou ainda, que entre as metas da unidade estão: preservar a biodiversidade, os mananciais de água, promover educação ambiental e pesquisas científicas. “Temos constantes programações envolvendo estudantes do município e pesquisadores que visitam as nossas trilhas e cachoeiras”, acrescentou.
Alexandre Bezerra, durante a sua apresentação, pontuou os principais impactos sofridos pela Unidade de Conservação. A caça criminosa e a extração de palmito são os maiores riscos de incidência no entorno do Parque Atalaia, provocados pelos proprietários de terras.
Segundo Bezerra, a próxima atividade a ser realizada dentro do parque será a caminhada “Anda Brasil”, no dia 1º de junho. Segundo o biólogo, esse evento faz parte do Circuito Estadual “Caminhada na Natureza” do estado do Rio de Janeiro.
A meta da Secretaria Executiva de Meio Ambiente é transformar o Parque Atalaia em um centro de ações ambientais para o município e sociedade em geral. Para mais informações de como visitar o local, entre em contato pelo telefone (Oxx)(22) 2762-4802 e agende sua visita.