O trabalho “Reutilização de Folhas”, de três alunas do oitavo ano da Escola Municipalizada Polivalente Anísio Teixeira, foi sorteado na quarta edição da Feira Macaense de Ciência, Tecnologia e Inovação (Femacti), realizada nos últimos dias 24 e 25 de setembro, no Macaé Centro. A instituição de ensino ganhou um computador da empresa Jevin Soluções em Tecnologia, na manhã desta quinta-feira (2). Esta empresa patrocina a Feira desde a primeira edição há quatro anos.
Segundo Evandro Cunha, diretor comercial da Jevin, a empresa está contribuindo para o desenvolvimento intelectual da juventude. Outro trabalho premiado foi o “Rifle Inteligente”, cujo objetivo e função é ser utilizado para o reflorestamento em áreas de difícil acesso humano, uma vez que ao invés de pólvora, lança sementes com terra para serem semeadas em locais como margens de rios, barrancos ou espaços onde há pedras grandes, com impossibilidade de realizar o plantio por vias normais.
Voltando ao “Reutilização de Folhas”. Este trabalho, desenvolvido pelas alunas Ana Karolina Garbelini (13), Thayla Walburgo (14) e Andreza Santos (13), todas do oitavo ano do Ensino Fundamental, consiste em que as folhas caídas das árvores serão matéria prima de mosaicos, posteriormente colados em caixas de madeira. “Assim, a casa seria enfeitada e as ruas limpas”, garante Ana Karolina.
Por sua vez, o trabalho “Rifle Inteligente” foi realizado pelos alunos Adler Oliveira e Robson Marques, ambos de 13 anos, matriculados no oitavo ano do Ensino Fundamental, da Escola Municipalizada Polivalente Anísio Teixeira. “Queremos promover o plantio em áreas de difícil acesso ou de grandes plantações, além de, dessa maneira, contribuirmos para evitar o desmatamento, a degradação da natureza e a desertificação, combatendo também o excesso de CO2 na atmosfera”, comenta
Para o organizador da Femacti, Marcelo Machado, “o mais importante é a retribuição que damos às instituições de ensino que participaram da feira”. Ele complementa dizendo que apesar de a feira já ter acabado, os frutos continuam, pois a organização está proporcionando motivação e estímulo em prol de estudos e pesquisas de cunho científico e tecnológico. “Além disso, todos os brindes foram sorteados publicamente na cerimônia de premiação da feira, havendo uma grande satisfação geral”, pontua.
Já a coordenadora de Ciências do sexto ao nono anos da secretaria municipal Especial e Educação, Martinha Pimentel, ressaltou que as premiações são uma forma de estimular os jovens, resgatando a imagem de um cientista. “Buscamos elevar o nível do debate, questionando, por exemplo, o que é metodologia científica? O que é hipótese? Como chegar a resultados e conclusões?”, explica ela.
- Também temos como meta trabalhar com a oralidade, uma vez que os alunos têm de apresentar seus trabalhos em público; a escrita, pois devem escrever o diário de bordo, um registro detalhado de seu trabalho, mostrando os passos devidamente documentados da atividade escolhida – finaliza Martinha Pimentel.