Violência contra idoso foi tema de seminário no Teatro Municipal

15/06/2009 18:57:34 - Jornalista: Laura Motta - estagiária

Foto: Ana Chaffin

Seminário foi realizado no Teatro Municipal

Para lembrar o Dia Internacional da Conscientização Contra Violência à Pessoa Idosa, a prefeitura de Macaé, por meio da subsecretaria Idoso e do Conselho Municipal do Idoso, promoveu nesta segunda-feira (15) o seminário Violência Contra Pessoa Idosa, no Teatro Municipal.

Segundo a subsecretária do idoso, Cátia Crespo Schueler, existem cerca de 12 mil idosos em Macaé. De janeiro a maio deste ano, dos 1005 que atendidos pela secretaria, 111 foram vítimas de violência.

- A sociedade não imagina o quanto os idosos sofrem agressões de forma velada e ninguém denuncia, é um alerta importante para romper o silêncio, afirma a subsecretária sobre a importância das denúncias.

O Seminário foi a forma encontrada para oferecer conhecimentos e sensibilizar autoridades, família e comunidade sobre as diversas formas de violências que uma pessoa idosa pode sofrer seja pela sociedade, nos transportes, nos hospitais, nas ruas, nas agências bancárias e também dentro da sua própria família.

- Para ter uma idéia, entre as formas de violência temos maior índice a negligência que se estende por esquecimento ou falha em providenciar a assistência das necessidades básicas do idoso, como cuidado com a saúde em geral, alimentação, higiene, ignorar ou não escutar o idoso, explicou Cátia Crespo.
Com um público de cerca de 60 crianças e 160 adultos e idosos, a abertura do evento foi com a apresentação da esquete “Os outros” do Grupo Ateliê da Vida, dirigido por Felipe Sobral e seguiu com palestras que abordaram temas como “Violação aos Direitos e Violência ao segmento do idoso” e “Violência ao idoso: Crime e Penalidade”, ministradas por Serafin Fortes Paz e Catarina Noble.

- Se o ambiente familiar é violento, talvez não seja a melhor opção para o idoso A esquete representa cenas de violência e negligência. Vi idosos se atrevendo a decorar textos e desafiar a memória para nos mostrar nada mais que a realidade, observa o professor e presidente do Conselho Estadual do Idoso, Serafim Fortes Paz.