“Macaé em Cordel” será estendido até agosto

22/07/2008 16:06:53 - Jornalista: Andrea Lisbôa

O calendário das apresentações de folclore, música, poesia popular, teatro de bonecos e oficinas culturais do projeto “Macaé em Cordel” foi alterado. O gênero do espetáculo é teatro de rua de cunho medieval, narrado em verso, com um cortejo inicial de músicos, palhaços, mágicos e malabaristas. Este projeto é um dos contemplados pelo edital público de seleção, Ação Macaé Cultura, da Fundação Macaé de Cultura que percorre os bairros da cidade e da Região Serrana.

A apresentação prevista para sábado (26) foi cancelada. A de domingo (27), às 10h, na Praça das Artes do Centro Macaé de Cultura e a de segunda (28), às 10h, na praça Veríssimo de Mello, no Centro, serão mantidas. Também segunda, o grupo se apresenta às 15h, no Solar dos Mellos, na rua Conde de Araruama. Na quarta-feira (30), haverá uma apresentação às 10h na Escola Municipal Balneário Lagomar e às 15h, no solar.

Os eventos se estenderão até agosto, com duas apresentações dia 3, às 10h e 17h, no Parque de Exposição Latiff Mussi, São José do Barreto, e dia 5, às 15h, no Teatro Municipal de Macaé, durante o projeto Tarde de Integração da Melhor Idade.

O objetivo do projeto é valorizar a cultura popular e fazer um resgate histórico-cultural do município. O “Macaé em Cordel” tem ainda a intenção recolher versos para serem incluídos no livro. Os interessados em enviar sua produção em cordel sobre a história de seu bairro, distrito, costume, curiosidade, folclore, entre outros temas, devem encaminhá-la à Fundação Macaé de Cultura pelo e-mail deboramagalhaes@macae.rj.gov.br.

Os artistas do Brincantadores DiVersos percorrem bairros da cidade e região serrana de Macaé, atuando em praças e escolas. O grupo é integrado por músicos e artistas da região, com formação circense. O texto do livro “Macaé em Cordel”, de Aldo César, é o roteiro da apresentação teatral. O espetáculo trata de histórias interessantes como a lenda de Mota Coqueiro, a origem do nome da cidade, do forte Marechal Hermes, entre outras.

O projeto distribuirá 10 mil exemplares do livro, lançado em 2004, durantes as apresentações. Segue uma estrofe do livro: “Macaé já foi chamada/Princesinha do Atlântico/Cidade clara de Luz/divina como num cântico/Capital do Ouro Negro/nesses nossos tempos quânticos”.