Macaé terá ‘III Simpósio de História e Cultura Afro-Brasileira’
O evento será a culminância dos projetos desenvolvidos durante todo o ano letivo pelas escolas sobre o tema.
Para promover diálogos entre saberes e práticas educacionais e sensibilizar profissionais de educação para a aplicabilidade das leis 10.169/2003 e 11.645/2008, que tornaram obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena em todas as escolas de Educação Básica, a Secretaria de Educação de Macaé está organizando o ‘III Simpósio de História e Cultura Afro-Brasileira - Somos todos griots: Diálogo permanente entre os saberes ancestrais e práticas educacionais’.
O momento de culminância do trabalho desenvolvido durante todo o ano letivo nas unidades da Rede Municipal de Ensino será no próximo dia 26 (quarta-feira), às 9h, no auditório Cláudio Ulpiano, Cidade Universitária de Macaé. O simpósio consiste em apresentações dos projetos escolares acerca do tema. O secretário de Educação de Macaé, Matias Mendes, ressalta que este encontro de educadores com a sociedade será um espaço de diálogo, formação e reconhecimento, com a proposta de reforçar a educação antirracista.
“A educação antirracista não é apenas uma pauta pedagógica, mas uma responsabilidade coletiva. O III Simpósio de História e Cultura Afro-Brasileira reafirma o compromisso da Secretaria Municipal de Educação com a valorização da nossa história, das nossas raízes e da diversidade que forma a identidade de Macaé. Celebramos a contribuição da cultura afro-brasileira em todas as suas expressões e fortalecemos, junto à rede municipal, uma prática educativa mais justa, inclusiva e transformadora”, afirma o secretário.
A coordenadora de Diversidade e Inclusão, Maria Nelita Araújo, convida a uma reflexão sobre o papel e ligação dos griots, os contadores de história Africanos, com os professores.
“Os griots carregam a sabedoria em suas histórias e ensinamentos. É o papel do professor em suas práticas educacionais. Nosso objetivo é contextualizar o ambiente educacional com as experiências trazidas pelos grupos familiares, suas práticas e projetos exitosos, valorizando as manifestações da cultura afro-brasileira e indígenas como expressões de resistência e identidade”, ressalta Nelita.

