Foto: Kaná Manhães
Subsecretaria de Acervo e Patromônio conta com 1.800 livros disponíveis à comunidade no seu acervo bibliográfico
A subsecretaria municipal de Acervo e Patrimônio Histórico (Semaph) disponibiliza a pesquisadores, estudiosos e interessados um acervo bibliográfico com cerca de 1.800 livros. Equipe composta por profissionais da Semaph está organizando catálogo impresso com nomes do autor, das obras, com informações sobre os livros, editora e ano de publicação, para facilitar a vida dos pesquisadores.
O objetivo principal do acervo bibliográfico é que as pessoas tenham acesso à história local, regional e do Brasil. A Semaph quer proporcionar acesso a essas obras, formando no Solar dos Mellos um centro de informação. Assim, os pesquisadores terão facilidade para obter com maior facilidade e agilidade as obras desejadas.
O material disponível na subsecretaria pertence ao Centro de Memória Antônio Álvarez Parada, sendo também resultado de doações (Dr. Marlo Fabiano Seixas – falecido – e do jornalista Luiz Ernesto da Silva), além de outros particulares.
História regional (com 355 volumes), história do Brasil (com 352 obras), livros sobre religião, filosofia, geografia e ciências sociais podem ser encontrados no acervo bibliográfico. Dentre os autores estão Alberto Lamego, Antonio Alvarez Parada, Godofredo Tinoco, Serafim Leite e outros.
Quem coordena o espaço é o projeto Macaé em Fontes Primárias. A equipe que trabalha na catalogação, organização e digitalização das obras é composta por Alice Tavares, Bruno Rodrigues, Leonardo Saleh e Salma Marques.
Cultura
No acervo, podem-se obter e adquir conhecimentos sobre aspectos econômicos, culturais, sociais e históricos da região e do país. Os interessados devem se dirigir ao Solar dos Mellos – Museu da Cidade de Macaé, que fica na subsecretaria de Acervo e Patrimônio Histórico, na Rua Conde de Araruama 248, Centro da cidade, entre 10h e 18h, nos dias úteis.
Um dos livros que estão no acervo é o intitulado “Cartas da Província”, no qual artigos que Tonito escrevia para o jornal O Fluminense, entre os anos de 1977 e 1978, mostram costumes e o dia-a-dia da Macaé da época.
Também está disponível a coleção do padre Serafim, que delineia a Cia de Jesus (Jesuítas) no Brasil, sendo bom lembrar que foram os membros desta ordem religiosa que fundaram a tradicional igreja de Sant´Anna, em Macaé.
Outro material acessível é a coleção de História do Brasil, dos séculos XVI e XVII, de Pedro Calmon. Já o livro regionalista Terra Goitacá, escrito por Alberto Lamego, no início do século XIX, descreve uma época em que a economia campista era bastante pungente em relação aos demais municípios vizinhos.
Outra característica do acervo bibliográfico é que ele realiza uma interligação histórico-cultural entre os municípios de Macaé, Campos, Quissamã, Carapebus e Conceição de Macabu. Todos esses municípios participaram da história uns dos outros. Para remontar a história de um deles, é necessário pesquisar os acervos dos outros também.
