Foto: João Barreto
Imóveis fechados representam um perigo e devem ser vistoriados
Com o objetivo de facilitar o acesso dos agentes de endemias nas residências fechadas, a parceria entre a Prefeitura de Macaé e imobiliárias foi reforçada nesta terça-feira (31), durante reunião promovida pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Essa é mais uma ação de combate ao Aedes aegypti.
Segundo o coordenador do CCZ, Flávio Paschoal, uma equipe está designada para fazer o trabalho de vistoria nos imóveis fechados. As ações seguem um cronograma que é elaborado junto com as imobiliárias.
Durante a reunião, Flávio frisou que os cuidados devem ser permanentes, pois os dados apontam que nas residências fechadas para locação também podem ser encontrados problemas. "Em 90% dos imóveis visitados foi necessário tratamento - mecânico, químico ou biológico - e em um terço foi encontrado foco", garantiu.
O corretor Josemar Vieira disse que a preocupação da prefeitura é pertinente, pois o mosquito transmite doenças que podem levar à morte. "Esse assunto merece todo nosso apoio e empenho", disse.
Os corretores participaram ainda de uma palestra, na qual a agente de endemias, Rosinei Costa, explicou todas as fases do mosquito e a importância de vistoriar os imóveis toda semana por dez minutos e, desta forma, interromper o ciclo do mosquito.
- É importante verificar e vedar ralos e vasos sanitários, pois se não estiverem tampados, acomodam água e o mosquito pode colocar os ovos. As calhas e piscinas devem ser limpas e tratadas - explicou Rosinei.
Ela lembrou ainda que o mosquito transmite quatro tipos de vírus da dengue, chicungunha - que deixa a pessoa afetada com os sintomas por até três anos - e o zika vírus, que em gestantes pode causar microcefalia no bebê.
Para o corretor Antenor Costa, a iniciativa é válida e deve ter toda atenção da sociedade. "A vistoria constante permite que se elimine os possíveis criadouros", observou.