Foto: Guga Malheiros
Prefeitura realiza trabalho de orientação sobre as limpezas das caixas d’água
Zelar pela qualidade da água que a população consome é atribuição conferida ao Sistema Único de Saúde (SUS) como meio de prevenir doenças de veiculação hídrica. Em Macaé, tal responsabilidade cabe à Agência Municipal de Vigilância Sanitária (Amvisa), que realiza este trabalho através da Diretoria de Saneamento, que tem por objetivo colaborar na promoção e proteção da saúde da população, garantindo a potabilidade da água destinada ao consumo humano.
- Nosso intuito é assegurar a qualidade dos sistemas e soluções alternativas de abastecimento, identificando e intervindo em situações de risco à saúde dos consumidores. Isto implica na atuação integrada e abrangente no contexto da produção e consumo da água, englobando desde a gestão dos recursos hídricos até os impactos à saúde - diz o diretor-presidente da Amvisa, Angelo Luz.
Ele acrescenta que a água é um bem para a sobrevivência do homem e sua potabilidade depende desta mesma sobrevivência sem o risco de doenças que podem surgir. "Potabilidade entende-se por água potável, que pode ser entendida como uma água com qualidade adequada ao consumo", explica.
A Diretoria de Saneamento tem realizado trabalho de orientação sobre as limpezas das caixas d’água, pois se não forem limpas periodicamente ou sempre que necessário, a água pode deixar de ser potável e se tornar veículo de doenças como hepatite A, cólera e giardíase, entre outras que afetam o trato gastrintestinal. “A qualidade da água que sai das torneiras não depende apenas do processo de purificação realizado nas estações de tratamento das empresas concessionárias pela distribuição de água no município", alerta o diretor de Saneamento da Amvisa, Denilson Joaquim.
Segundo ele, a Amvisa determina algumas diretrizes para a desinfecção que devem ser feitas ao notar que o reservatório está sujo, quando houver suspeita ou confirmação de poluição da água ou algum objeto ou animal cair dentro do reservatório. Denilson também recomenda, como medida preventiva, a limpeza e desinfecção duas vezes por ano.
- Para a água tratada que chega aos hidrômetros ou cavaletes não perder essa característica, é importante inspecionar as condições gerais das caixas e limpá-las a cada seis meses ou quando a água apresentar mudança de cor ou matéria orgânica. Isso acontece porque a vedação da caixa não esta satisfatória. A tampa, que precisa estar sempre fechada, provavelmente fica entreaberta ou com descontinuidades por onde podem entrar folhas ou pequenos animais - observa Denilson, frisando que se isso acontecer, a caixa precisa ser esvaziada e limpa imediatamente. O ideal é que o trabalho seja feito por profissionais especializados e/ou Firmas que possuem a LAS (Licença Ambiental Simplificada). Se não for possível, a tarefa precisa ser entregue somente a adultos em condições de realizá-la.
Conforme ele, quando não devidamente vedada e protegida, a caixa d’água pode também se tornar local propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. A vedação da caixa d’água deve ser observada não só no encaixe da tampa com o corpo principal do reservatório, mas também no extravasor (ladrão) que deve ser protegido para evitar o acesso de insetos.
Dúvidas ou reclamações o consumidor pode entrar em contato com a Amvisa - Saneamento no telefone: 2762-0935 ou E-mail: amvisa.saneamento@macae.rj.gov.br. Mais informações www.macae.rj.gov.br/amvisa.