Um dos ingredientes para a solução de problemas sociais é o diálogo. Foi a assim que o secretário de Assistência Social (Semas), Waldeci Brandão, e a assistente social Edilana Rangel Ferreira agiram para, com respeito e interação, conduzirem quatro moradores de rua para onde se encontram suas famílias. Eles estavam morando na Avenida Elias Agostinho, próximo à Rua da Igualdade. Todos são de Santos, mas seus familiares moram em Juiz de Fora.
- É necessário que haja reinserção familiar, por isso, as passagens doadas pela secretaria foram para a cidade mineira -,afirmou Waldeci. Eles viajaram na noite de sexta-feira (11).
Após receber denúncia anônima de que moradores de rua em extrema situação de vulnerabilidade social encontravam-se naquele local, a secretaria enviou a assistente social para ouvi-los. “Eles colocaram questões como desemprego e falta de moradia”, comenta Edilana.
Luciana Augusta da Silva, 22, (grávida de três meses), seu pai Matias de Oliveira, 48, João Eder Santiago da Silva, 26, e Vanderlei de Souza, 28, ficaram dois dias em Macaé. A jovem tem outros dois filhos em Juiz de Fora.
- Fico triste em ver um país tão rico onde as desigualdades sociais campeiam as cidades e os campos e alguns cidadãos brasileiros não têm condições dignas de sobreviver – lamenta Waldeci. Ele acrescenta ainda que estas pessoas não exercem sua cidadania plenamente (trabalho, saúde e educação) e que a Semas tem praticado políticas públicas, visando a reintegração do ser humano a sua família.
A assistente social Edilana disse que os quatro moradores de rua tinham referência familiar nas cidades de Três Rios e Juiz de Fora. “Sem imposição e com liberdade de escolha por parte deles, escolheu-se Juiz de Fora para serem encaminhados”, explica. Ela conta também que é necessário criar vínculos de respeito e de dignidade, sobretudo, com diálogo durante a abordagem. “Assim, problemas são evitados”, garante
