O prefeito Riverton Mussi se reuniu na noite de terça-feira (28) com o Superintendente Regional do Leste da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Pedro Azambuja, para avançar nas negociações para a ampliação do aeroporto de Macaé. Hoje, o aeroporto opera apenas com helicópteros e aviões de pequeno porte e o objetivo da prefeitura é que a pista seja ampliada para comportar vôos de grande porte, para movimentação logística de cargas de importação e exportação.
- O município desapropriou a área necessária para a ampliação do terminal da Infraero e a próxima etapa é dar autorização para que a Infraero possa cercar o terreno, já que algumas das obras iniciaram. Falta a fase que permite ampliação da pista, terminal de passageiros e de carga e outras intervenções – destacou o prefeito.
Além de agregar valor logístico no cenário internacional de negócios que Macaé está inserida, outro benefício com a ampliação do aeroporto apontado pelo prefeito é o atendimento do transporte de passageiros em vôos direto para o Rio, Vitória, São Paulo e em vôos domésticos. “Macaé comporta hoje o maior número de passageiros transportados em vôos em helicópteros do país”, comentou, acrescentando que a prefeitura está à disposição da Infraero para ajudar no que for possível para dar agilidade à obra.
O Superintendente Regional do Leste da Infraero disse que a expectativa é que a Infraero anuncie os investimentos da empresa brasileira para os próximos quatro anos na semana que vem, dentro de um fórum aeroportuário que será realizado em Brasília. “Uma das obras prioritárias seria a intervenção no aeroporto de Macaé, com reforma e ampliação, construção do novo terminal de passageiros. Os investimentos serão de R$ 7 milhões”, informou.
De acordo com Pedro Azambuja, o aeroporto de Macaé tem importância estratégia não só para a Infraero, mas para todo o país e o governo federal devido às operações do setor offshore realizadas, como a movimentação travada pela Petrobras na exploração e produção de petróleo e gás na Bacia de Campos. “A operação da Petrobras, já anunciada, deverá ser ampliada três vezes nas bacias de Campos e Santos, o que vai exigir por parte da Infraero uma adequação e melhoria da infra-estrutura aeroportuária para viação offshore”, comentou.
Azambuja informou ainda que a reunião com o prefeito foi de trabalho, na qual foi discutida a área que foi doada pela prefeitura ao patrimônio da União, para a ampliação. “Temos algumas questões pequenas para resolver. As obras da torre do radar já começaram. Já sobre a extensão da pista, o projeto atual é de 1,8 mil metros”, disse.
O superintendente frisou que a obra é ampla e se licitada no início de 2007, serão contabilizados três anos de obra. “A ampliação do aeroporto é uma estratégia para que a região tenha um acréscimo operacional não só nos vôos offshore, mas em vôos de empresas regionais, o que pode ser feito já em 2007”, pontuou.