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Banco da Mulher será votado em plenário do Orçamento Participativo

14/09/2011 16:00:15 - Jornalista: Tania Garabini

Foto: Divulgação

Foi o consenso proposto pelo coordenador geral da Câmara Permanente de Gestão, Romulo Campos e aprovado pela vice Prefeita Marilena Garcia e pela coordenadora do OP, Rosane Miranda

A criação de um banco da Mulher, formulada pela vice-prefeita Marilena Garcia, será colocada em votação popular na primeira reunião do Orçamento Participativo. Foi o consenso proposto pelo coordenador geral da Câmara Permanente de Gestão, Romulo Campos e aprovado pela vice-prefeita, Marilena Garcia, e pela coordenadora do OP, Rosane Miranda.

Outra proposta a se negociar é o repasse da bolsa auxílio para as Mulheres da Paz, através do projeto Renda Mínima, já que a dotação do Orçamento Participativo é destinada apenas a obras. Ainda esta semana, os três representantes deverão se reunir com o secretário de Planejamento, Luiz Henrique de Castilho, quando discutirão sobre os R$ 5 milhões que o OP Mulher terá em 2012, já que o mesmo ainda não consta na planilha do orçamento público municipal.

Marilena Garcia defende a criação de um banco da mulher baseada no conjunto geral de sugestões formuladas durante do Fórum de Políticas para Mulher. “O banco é uma proposta baseada na necessidade das mulheres que precisam trabalhar. Elas precisam de especialização de mão de obra, mas também de financiamento para manter os projetos de trabalho que se propuserem a criar e a manter. O recurso do OP Mulher atenderia perfeitamente essa proposta, assim como o projeto Mulheres da Paz, mas vamos colocar essa ideia para votação popular, como é a mecânica de trabalho do Orçamento Participativo em Macaé”.

O coordenador da Câmara Permanente de Gestão (CPG), Romulo Campos, acredita que para se conseguir uma aplicação dos recursos mais rapidamente seria necessário repassar à comunidade a decisão de como usar o dinheiro do Orçamento Participativo da Mulher. “Achamos melhor que a vice prefeitura defenda nas reuniões do OP, a proposta do banco e deixar que a população feminina - nesse caso - decida por sua implantação ou não. Outra proposta que faço é de que o Mulheres da Paz receba o subsídio através do Renda Mínima”.

Essas propostas foram aprovadas por Marilena Garcia, que ainda enalteceu o trabalho do Orçamento Participativo, que “é sucesso, porque é muito bem trabalhado. Só não podemos deixar de perder esse recurso porque em 2012 entraremos em ano eleitoral e nem tudo poderá ser feito”, lembrou a vice prefeita.