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Brasil Offshore: Conferência aborda desafios da exploração e produção

16/06/2011 18:35:08 - Jornalista: Lione Acácia - estagiária

Somando 16 sessões técnicas, duas sessões plenárias e a apresentação de 95 trabalhos científicos, a Conferência Internacional está sendo um dos destaques da Feira Brasil Offshore, que termina nesta sexta-feira (17), no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, em Macaé. A Conferência reúne especialistas das principais empresas do setor de óleo e gás do mundo, além de representantes da Organização das Indústrias de Petróleo (Onip), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).

A programação técnica foi elaborada por um comitê, presidido em conjunto por Fernando Machado, da Petrobras, e Johan Mikkelsen, da Statoil. O conetúdo foi formatado pelo IBP e pela SPE, com ênfase nos principais aspectos do desenvolvimento do setor.
Um dos temas debatidos na Conferência foi “Dos campos maduros ao novo desenvolvimento do pré-sal: desafios e oportunidades offhsore no Brasil”, que destacou a importância de investimentos em tecnologia, especialização e o conteúdo local.

O representante da ANP, Marcelo Borges de Macedo, disse que uma das necessidades é que as empresas sigam corretamente as regulamentações. O secretário-executivo do Sindicato Nacional da Construção e Reparação Naval e Offsore (Sinaval), Sérgio Leal, reforçou o assunto. De acordo com ele, seguindo as regras do conteúdo nacional, todos saem ganhando: empresas, o país e a população.

Carlos Camerini, da ONIP, falou sobre o crescimento da atividade no Brasil. Mostrou aos conferencistas dados que comprovam a relevância do setor para a economia brasileira. Exibiu gráficos que exemplificavam com detalhes as demandas do mercado offshore e toda a estrutura envolvida na exploração de petróleo.

- Este é um setor ainda muito explorado por estrangeiros, principalmente a tecnologia empregada para a exploração. Há empresas que desejam trazer o treinamento para o Brasil, mas, esbarramos na falta de profissionais com condições mínimas para o treinamento – disse Camerini.

Diretora de Desenvolvimento de Negócios da Chevron, Patrícia Pradal também observou a necessidade de investimento em qualificação profissional. Segundo ela,uma boa solução para resolver o problema são as parcerias com as universidades, para dessa forma, acompanhar o desenvolvimento do setor.

Representantes da Wiolson & Son, Renata Pereira contou sobre a experiência do grupo com logística. Ele defendeu que para garantir o crescimento para o setor no país, uma das maiores necessidades é criar novos pontos de apoio para armazenamento e transporte de pessoas e equipamentos.