Foto: Rui Porto Filho
Reunindo mais de 700 expositores e representantes de 37 países, a Brasil Offshore acontece até sexta no Macaé Centro.
A terceira maior feira de petróleo do planeta, a Brasil Offshore, vai acontecer em Macaé pelos próximos 10 anos. A afirmação foi feita na abertura da sexta edição do evento, na tarde desta terça-feira (14), pelo diretor da Reed Exibhition Alcântara Machado, Juan Pablo de Veraacontece até sexta-feira (17) no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho (Macaé Centro ).
- Macaé vai servir como exemplo para outras cidades, mostrando como é importante que o poder público seja parceiro de eventos como a Brasil Offshore, que nesta edição já está batendo o recorde das anteriores. São 16 mil pessoas envolvidas na montagem e organização da feira, além de aumento de 12% do número de empresas internacionais, disse Juan Pablo de Vera.
O prefeito Riverton Mussi aprovou o compromisso da Reed Exibhitions, e lembrou que o Macaé Centro surgiu para atender à demanda da feira, e foi inaugurado dois anos depois, para a segunda edição.
- Reformamos toda a estrutura do Macaé Centro para este evento, que já é um marco no calendário da cidade, mexendo com toda a infraestrutura do município. É muito bom temos em nossa cidade representantes das maiores empresas de petróleo do mundo. A prefeitura está de portas abertas para receber a todos que queiram investir em Macaé, oferecendo inúmeras facilidades, disse o prefeito.
Representando o governador Sérgio Cabral, a secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Renata Cavalcante, lembrou que a feira acontecendo no lugar certo: a capital nacional do petróleo.
- Foi aqui em Macaé que começou a exploração do petróleo, que hoje faz do estado do Rio o maior produtor nacional. O país deve a Macaé o fato de ser líder mundial em tecnologia de exploração de águas profundas. Por isso é sempre bom lembrar que, por trás dos benefícios trazidos pelo progresso, estão os inúmeros problemas, que sempre acabam caindo no colo da prefeitura. E por isso que temos sempre que defendemos a bandeira da permanência da atual forma de distribuição dos royalties, afirmou a secretária.
Representando a Câmara Federal, o deputado Adrian também falou da importância da luta pelos royalties, lembrando as muitas demandas trazidas pelo crescimento, como o aumento constante com os gastos municipais em saúde e educação. “É por isso que não podemos permitir que Macaé e o estado do Rio percam os royalties, um direito constitucional que deve ser defendido por toda a nossa região”, afirmou.
O superintendente da Organização Nacional da Indpustria do Petróleo (Onip), Alfredo Renault, ressaltou que Macaé tem uma relação “umbilical” com o petróleo, e que a cidade ainda tem muito o que oferecer, já que é a principal base logística da Bacia de Campos.
- Hoje, a Bacia de Campos representa nada menos que 600 milhões de barris de petróleo por ano, o que representa 42 bilhões de dólares anuais. E tudo isso depende da logística oferecida por Macaé. A Bacia ainda tem 15 campos em desenvolvimento, e já iniciou o trabalho de recuperação dos campos maduros, sem contar as novas descobertas, ressaltou.
O gerente geral da Petrobras na Bacia de Campos, José Ayrton Lacerda, destacou que mais uma vez a Brasil Offshore acontece em um momento oportuno para o mundo do petróleo. “Tenho certeza que durante sestes quatro dias de evento serão discutidos temas importantes para o nosso setor, como o aumento da segurança ds plataformas e as tendências para a exploração do pré-sal”, afirmou.
O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), João Carlos de Lucca, ressaltou que mais uma vez a feira recebe a Conferência Internacional, que este ano terá 16 sessões técnicas, duas sessões plenárias e a apresentação de 95 trabalhos internacionais do setor.