Foto: Moisés Bruno e Divulgação
A programação especial “Setembro Azul – Mãos que Falam”, que celebra o Dia Nacional do Surdo, começou nesta terça-feira (27) na Cidade Universitária. O objetivo é promover conscientização sobre a acessibilidade, além de buscar comemorar os avanços para a comunidade surda.
O evento foi aberto com a contação de histórias do grupo HistoriArte, da Secretaria de Educação. Em seguida, os alunos da Escola Municipal de Educação Infantil Joffre Frossard, unidade polo de estudantes com surdez, apresentaram a música “É preciso saber viver”, com interpretação de libras. Eles estavam acompanhados da intérprete Lázara Ladeira e da professora regente Flávia Moreira.
Os participantes tiveram, também, aula de ritmos com os instrutores Diego Pontes (professor), Jamerson James e Rosana Calandrini, e participação do personagem surdo “Humberto”, da Turma da Mônica. Logo após, foram exibidos os filmes "História da educação dos surdos-linha do tempo" e “Crisálida”.
“A proposta é promover o dia de luta da comunidade surda, com a inclusão de ouvintes e não ouvintes. As ações ainda precisam avançar, por meio de uma cultura bilíngue mais inclusiva, e um olhar mais atento para essas pessoas”, disse a superintendente de Educação Inclusiva e Social da Secretaria de Educação, Janaina Pinheiro.
Até o final deste mês, algumas escolas municipais vão promover atividades específicas referentes à data. Na próxima sexta-feira (30), das 10h30 às 16h, será a vez do Colégio Municipal Ancyra Gonçalves Pimentel (Miramar), que atende alunos com deficiência auditiva-surdez.
“Para trabalhar a identidade desses alunos com surdez, o personagem da história também era surdo. A ideia foi fazer com que esses alunos também se identifiquem durante as apresentações”, afirmou a coordenadora de campo Scheyla da Silva Soares.