Continua a campanha de vacinação contra a febre aftosa e raiva. A primeira etapa teve início no dia primeiro de maio e será realizada até o dia 30. São disponibilizadas 20 mil doses das duas vacinas, que são aplicadas por técnicos da secretaria de Agroeconomia. A campanha faz parte do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) e segue diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal. O objetivo é manter o gado livre dessas doenças, que podem trazer riscos à saúde das pessoas.
A campanha é compartilhada entre os governos federal, estadual e municipal e setores privados, e acontece duas vezes por ano, sempre em maio e novembro. Terão direito a vacinar seus animais gratuitamente, proprietários que possuem até 50 animais. Os pecuaristas que não tiverem ainda o cadastro na secretaria de Agroeconomia devem procurar, no máximo até o dia 30 de maio, a sede da repartição localizada no Parque de Exposições Latiff Rocha Mussi (Avenida Amaral Peixoto, s/n, Barreto), com o CPF, o nome da propriedade e o número de animais. Informações adicionais poderão ser adquiridas pelo telefone: (22) 2759-5309. A vacinação tem que ser feita obedecendo a critérios estabelecidos mundialmente como resistência a agentes físicos e químicos, sendo preservada por refrigeração e congelamento, e progressivamente inativada por temperaturas superiores a 50ºC. Febre aftosa é uma doença infecciosa aguda que causa febre, seguida do aparecimento de vesículas (aftas), principalmente na boca e nos pés de animais de casco fendido. É causada por um vírus do qual existem sete tipos que produzem sinais clínicos similares e só podem ser identificados em laboratório. Os sinais clínicos são: febre, inquietação, salivação, babeira, dificuldade de mastigar e engolir alimentos, tremores, queda na produção de leite, dor nas tetas ao ser ordenhado ou quando amamenta, manqueira e ferimentos nos pés, boca, patas e úbere de bovinos, búfalos, caprinos, ovinos, suínos e outras espécies de casco fendido. Já a raiva bovina é uma das doenças infectocontagiosas. Os sintomas são: mudança de comportamento, os animais não se alimentam direito ou bebem água e apresentam sinais de lacrimejamento e corrimento nasal. A morte poderá ocorrer de três a quatro dias após o aparecimento dos primeiros sintomas.
