Foto: Bruno Campos
Lançamento aconteceu na tarde desta quinta-feira (17), na Fundação Macaé de Cultura
Com a finalidade de valorizar, reconhecer publicamente, premiar e divulgar iniciativas socioculturais inovadoras no Estado do Rio de Janeiro, foi lançado na tarde desta quinta-feira (17), a terceira edição do Prêmio Rio Sociocultural 2011, na Fundação Macaé de Cultura, que está apoiando o projeto. As inscrições foram prorrogadas para o dia 30 de novembro e podem ser feitas através do formulário disponível no site www.premiosociocultural.com.br.
Serão contemplados cinco vencedores que receberão R$ 5 mil cada um, totalizando 55 mil em prêmios e cinco notebooks doados pelo Sebrae para os projetos de destaque. O Premio Rio Sociocultural tem como patrocinadores Gás Natural Fenosa, Secretaria de Estado de Cultura, apoio do Sebrae e a realização do Rio Solidário e do Instituto Cidade Viva.
O concurso é direcionado às instituições públicas, organizações da sociedade civil não governamentais, iniciativas pessoais e de grupo, formais e informais, todas com sede no Estado, cujas ações tenham pelo menos um ano de implementação efetiva, capazes de gerar crescimento social, bem comum para a população local, autoestima, das comunidades, trabalho, renda, qualidade de vida, cidadania e fortalecimento da identidade cultural fluminense.
O encontro do lançamento foi realizado pela diretora de projetos do Instituto Cidade Viva, Frances Miszputem, que esclareceu todas as dúvidas sobre o prêmio para os participantes, formado por produtores culturais e funcionários da Fundação Macaé de Cultura.
- É importante destacar que este evento é tem o objetivo de contemplar projetos que já existem pelo menos há um ano, que surgiu em 2009 com o surgimento da Lei de ICMS e com a aprovação da Secretaria de Estado de Cultura através do incentivo fiscal que nos permite buscar patrocinadores para realizar esta premiação, destacou a diretora.
Na ocasião, Frances também falou sobre o regulamento do prêmio que tem como proposta valorizar, divulgar, premiar manifestações culturais dos 92 municípios do Estado, e que por esta razão é fundamental evidenciar todos os seus detalhes que atendam os critérios deste documento.
Foi destacado também a importância de inscrever projetos que ainda não possuem um ano de criação, pelo fato dos mesmos serem inseridos na base de dados de projetos culturais do Estado do Rio de Janeiro, para que já possam ficar cadastrados e já poderem participar no próximo ano da premiação.
Segundo Frances Miszputem, no ano passado foram inscritos 228 ações de 63 municípios, o que caracteriza o valor que os produtores culturais locais dão a este tipo de atividade, como é o caso de Macaé, que sempre participa com vários projetos.
- Cada município pode se inscrever com quantos projetos desejar, porém apenas dois podem ser escolhidos. Após o término das inscrições são escolhidos 10 finalistas que receberão três mil reais, depois cinco vencedores que ganham mais R$ 5 mil. Depois desta etapa, o representante da instituição é entrevistado e a partir daí a equipe organizadora do evento vai até ao seu município filmar a ação no próprio local. Ao final, teremos 10 filmes que serão divulgados na mídia até o dia da premiação, que acontece em março no Teatro João Caetano, no Rio, explica.
A diretora do Centro Cultural Rinha das Artes, Fátima Jorge, conta que fará duas inscrições para o premio Rio Sociocultural. A primeira, pelo governo, através do projeto Tarde de Integração da Melhor Idade, que é vinculado à Coordenadoria da Terceira Idade do município, que acontece em parceria com a Fundação de Cultura. E a outra, pelo projeto Acto Comunidade, que é um Ponto de Cultura realizado pelo grupo de teatro Acto.
- Neste projeto oferecemos oficinas de teatro gratuitas para a comunidade, desde as técnicas de encenação até a iluminação, todos os sábados, às 13h, para pessoas a partir de 13 anos de idade. Este grupo já estreia agora em novembro com a peça Sonho de uma noite de verão, de William Shakespeare, na sede da Rinha das Artes, disse Fátima.
A equipe de elaboração e acompanhamento de projetos da Fundação Macaé de Cultura, formado por Ana Cristina Cabral, Andréa Assis, Alexandre Chaloub e Bruno Py, já estão selecionando projetos dos diversos setores do espaço para serem inscritos.
- Vamos conversar com os responsáveis pela Biblioteca Télio Barreto, situada na própria Fundação, a de Glicério e da Escola de Artes Maria José Guedes, para que possa ser escolhido de cada um deles um projeto que seja bastante significativo e que se encaixe nos critérios do regulamento. Além disso, também vamos entrar em contato com outras instituições na qual sabemos que possuem projetos sólidos para serem inscritos, como por exemplo, o projeto Tocando a vida na flauta, da Casa do Caminho, no bairro da Ajuda, que atende crianças e adolescentes, entre outros que já conhecemos, explicou Ana Cristina Cabral.
Mais informações no telefone 21 2233-3690 ou pelo e-mail faleconosco@premioriosociocultural.com.br
