Foto: Juranir Badaró
Fórum na Cidade Universitária discute igualdade racial
Em um país no qual a escravidão durou mais de 300 anos, algumas vitórias pela igualdade racial têm acontecido nos dias atuais. Em Macaé, um desafio vencido foi a instauração da Coordenadoria Extraordinária de Igualdade Racial, um espaço legítimo no qual o governo municipal trata de políticas públicas de modo amplo e aberto.
Para a coordenadora extraordinária de Igualdade Racial, Zoraia Braz, também configura um avanço o Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial, instituído no país há dez anos, além do Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial, de 13 de maio de 2013.
- As ações desses planos são intersetoriais, abrangendo saúde, cultura, educação e desenvolvimento econômico – assegura. O cumprimento da Lei 10.639, que regulariza o ensino de cultura africana e afrodescendente no Ensino Fundamental, também é estabelecido, uma conquista a favor da igualdade racial no Brasil.
Em Macaé, ainda houve fórum na semana passada, na Cidade Universitária, com o objetivo de discutir práticas que incluam todas as populações, além de preparar a participação macaense nas conferências municipal, estadual e nacional.
Macaé
O trabalho da coordenadoria está voltado às comunidades macaenses, visando esclarecer seus direitos, promovendo ações afirmativas para promover crescimento social, econômico, cultural e político.
Em Macaé, 57% da população é constituída por pretos, pardos e não brancos. Informações de 2010, divulgadas em 2012, dizem que na capital nacional do petróleo há 118.381 não brancos e 86.336 brancos ou 42% da população. O total de habitantes é de 204.717 pessoas. Isso com dados de três anos atrás.
Para discutir temas concernentes ao combate ao racismo, estão previstas conferências como a municipal, para acontecer no início de julho; a estadual em agosto e a nacional em novembro, em Brasília. Tudo nesse ano de 2013.