O surgimento da coqueluche em alguns estados país colocou as Secretarias de Saúde de várias cidades em alerta. Em Macaé, o setor de epidemiologia já está enviando às unidades de saúde uma nota técnica sobre os sinais e sintomas da doença.
De acordo com a gerente do Programa de Epidemiologia, a médica Edna Cerantes ainda não foi notificado nenhum caso da doença na cidade.
- Como recebemos diariamente pessoas de todas as partes do país, é importante reforçar o trabalho de orientação para que os profissionais de saúde fiquem mais atentos a qualquer sintoma, frisou a médica, acrescentando que a nota técnica foi enviada pela Secretaria Estadual de Saúde.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a coqueluche tinha sido erradicada há quase 30 anos no Brasil. Em 2010, foram registrados 247 casos. Esse ano, só nos primeiros seis meses do ano o número é de 374.
Edna lembra que a doença pode ser prevenida por meio da vacina tríplice (coqueluche, difteria e o tétano). Isso deve ser feito no segundo, quanto e sexto mês de vida da criança e depois com reforço aos 15 meses e depois aos quatro e aos seis anos de idade. As vacinas estão disponíveis em todos os postos de saúde.
Coqueluche - A coqueluche é uma doença infecciosa aguda e transmissível, compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por tosse seca.
A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto de pessoa doente com pessoa suscetível, através de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. Em casos raros, pode ocorrer a transmissão por objetos recentemente contaminados com secreções do doente, porém é pouco frequente, pela dificuldade do agente sobreviver fora do hospedeiro.
O período de incubação em média, de cinco a 10 dias, podendo variar de uma a três semanas e, raramente, até 42 dias.