Foto: Rui Porto Filho
Nesta terça (4) e quarta-feira (5) a EEM Leonel de Moura Brizola recebe o mutirão que segue até o dia 18 em mais cinco unidades de ensino
Com o objetivo de identificar e acompanhar alunos em risco de infrequência e fortalecer o vínculo entre família e escola, os pais e responsáveis pelos alunos do Ensino Fundamental da rede pública municipal de ensino de Macaé estão sendo convidados a participar da Ação de Enfrentamento à Infrequência e Evasão Escolar, que iniciou no dia 30 de outubro e seguirá em outras datas ao longo do mês, conforme o calendário do Plano de Ação 2025 da Secretaria Municipal de Educação.
A iniciativa é promovida pela Coordenadoria de Diversidade e Inclusão, em parceria com a 1ª Promotoria da Infância e Juventude, e integra o Programa Busca Ativa Escolar, que tem como objetivo identificar, controlar e acompanhar crianças e adolescentes fora da escola ou em risco de evasão escolar.
Nesta quarta (4) e quinta-feira (5), o trabalho acontece na Escola Estadual Municipalizada Leonel de Moura Brizola, no bairro Aeroporto, onde cerca de 200 famílias foram convocadas. Somente no primeiro dia, 100 famílias da unidade estão sendo atendidas, reforçando o compromisso da rede municipal com a permanência e o sucesso escolar de todos os estudantes.
O secretário municipal de Educação, Matias Mendes, destacou que a ação representa a etapa final de um processo que começa nas próprias unidades escolares.
“Após o levantamento das informações, é elaborado um relatório detalhado e firmado um termo de compromisso, no qual os responsáveis se comprometem a assegurar o retorno e a permanência do aluno na escola. Quando o problema não é resolvido, os casos são encaminhados ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público”, pontuou o secretário.
“O mutirão acontece duas vezes por ano na rede pública municipal de ensino e é uma luta contra a evasão escolar. Nosso objetivo é trazer as famílias para o diálogo, entender as causas das faltas e propor soluções. Não se trata apenas de contar ausências, mas de compreender as situações que levam o aluno a se afastar da escola e buscar caminhos para reverter esse quadro”, afirmou Nelita.
“A ação envolve o setor de Serviço Social da Educação, responsável por realizar entrevistas com as famílias e levantar as causas da infrequência. Entre os fatores identificados, estão situações de vulnerabilidade social e, em alguns casos, negligência. Nesses casos, as famílias são orientadas sobre o artigo 246 do Código Penal, que trata do abandono intelectual — considerado crime, com pena de detenção de 15 dias a um mês ou multa de até 10 salários mínimos”, frisou Vivianne.
