"A acessibilidade ao cuidado da mente e do corpo é um dos princípios fundamentais deste programa. Mesmo à distância cada um pode participar de um ambiente que é construído com sensibilidade, movido por uma atmosfera onde a arte, as práticas das meditações em movimento, pelo Tai-chi Chuan e outras modalidades de cuidado se entrelaçam para que o cuidado de si possa se fazer. Esta proposta é feita numa ação interinstitucional, envolvendo a Prefeitura de Macaé com universidades neste cuidado para as populações", explica o professor doutor Paulo-de-Tarso de Castro Peixoto, coordenador da Universidade Livre e do Laboratório de Emoções, Afetos, Sociedade & Subjetividade (LEMASS) da Secretaria Adjunta de Ensino Superior.
Em tempos onde o distanciamento social toca as emoções de cada um, o "Vidas em Rede" se configura como uma ferramenta de políticas públicas de cuidado. Os encontros possuem a grande potência de construção de vínculos sociais, onde a partilha dos afetos, das experiências de vida podem se conectar. "As telas dos celulares e computadores deixam de ser frias para se aquecerem com os afetos e sentimentos que circulam nos encontros", acrescenta o professor.