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Febre Chikungunya: CCZ realiza curso de capacitação para agentes de endemias

15/12/2014 15:52:00 - Jornalista: Ana Menezes (estagiária*)

Foto: Ana Chaffin

Cerca de 150 agentes participaram das palestras

Seguindo alerta do Ministério da Saúde, a prefeitura, por meio do Centro de Controle de Zoonose (CCZ) e da Gerência de Vigilância e Saúde, realizou, nesta segunda (15), o encontro de orientação aos agentes de combate de endemias, das 9h às 16h, no auditório do Paço Municipal. Cerca de 150 agentes participaram das palestras, cujo objetivo foi esclarecer a Febre de Chikungunya. A doença que possui os mesmos transmissores da dengue, foi constatada como futura epidemia para todo o país.

A palestrante, bióloga sanitarista do CCZ, Keity Nochi, explicou que os transmissores da Febre Chikungunya são os mosquitos Aeds Albopictus e Aedes Aegypti. Os principais sintomas clínicos são detectados mais rápidos do que os da dengue, de três a cinco dias, o infectado sofre de dores nas articulações (artraugia) que podem se cronificar por meses ou até anos, além de causar conjuntivite e mal estar. A vítima tende a ficar muito mal por uma semana, porém a taxa de mortalidade é baixa.

Segundo o Coordenador do CCZ, Ramom Bouças, essa doença está em evidência, através da mídia, pelo aumento de casos no país. “No Brasil, cerca de 1300 casos já foram diagnosticados e no Estado do Rio de Janeiro são três comprovados, mas importados de outros locais. A predominância é nos estados do Amapa e Bahia”, explicou.

De acordo com Ana Paula Dalcin, coordenadora da Gerência de Vigilância e Saúde, essa infestação está prevista para esse mês de dezembro, com maior incidência na época do verão, e que o foco da gestão pública é conscientizar a população sobre os riscos da doença. “A gente já espera essa epidemia. O treinamento oferecido é justamente para a equipe de agentes que está de frente no combate junto da população. Eles agem nos focos e nas orientações”, ressaltou, acrescentando que o principal aliado contra a febre Chikungunya é a população, são os cuidados domiciliares, onde todos devem manter reservatórios e caixas d’água tampadas, garrafas viradas pra baixo, pote de plantas com areia, e evitar lixos nas ruas.

- Permanecerá a mesma linha de trabalho do combate à dengue -, o coordenador do CCZ.

*Com acompanhamento da Secom