Foto: Kaná Manhães
Evento termina nesta quinta-feira, com diferentes atrações e palestras
Termina nesta quinta-feira (20), a Feira Macaense de Artesanato na Praça Veríssimo de Melo. Hoje às 13h Elias Zeglin, gerente regional do Banco do Brasil, vai falar sobre Microcréditos. Em seguida Márcia Carvalho, estilista do projeto Meias Órfãs da Prefeitura de Paris, irá apresentar a experiência do artesanato em Paris através da reciclagem têxtil feita com meias. Às 17h Cocco Barçante, artista plástico, professor de estilismo, irá promover uma oficina.
A abertura do evento foi realizada nesta terça-feira (18) pela vice-prefeita, Marilena Garcia, pelo coordenador extraordinário do programa Macaé 200 anos, Ely Peron Frongilo, o diretor da UTE, Philippe Quenet, a coordenadora da Feira, Kátia Angeloff, e representantes das secretarias da Prefeitura. Um bate-papo entre os organizadores, palestrantes e artesãos colocou em discussão a regulamentação da profissão do artesão e sua importância no mercado de trabalho.
- A Feira possibilita o fortalecimento do artesanato como empreendedorismo. 90% dos artesãos são mulheres chefes de família, atividade muito forte na zona rural. Em Macaé temos grandes talentos que a partir dessa primeira Feira serão mais incentivados. Queremos que os artesãos tenham a oportunidade de viabilizar seus produtos no mercado, que não seja complemento de renda e sim gerador de renda. Contamos com o apoio da UTE, Banco do Brasil, Acim, Sebrae e secretarias do governo, disse Marilena Garcia.
Ely Peron destacou que “a arte do artesanato não é menor, é do tamanho que a gente faz”. Ele também planejou a concepção da Feira com uma estrutura inovadora que valorizou a praça e está sendo muito elogiado por todos os artesãos.
O Macaé Cidadão está fazendo uma pesquisa sobre o perfil do artesanato e dos artesãos. O grafitti deu seu toque especial ao evento. Diversos municípios estão participando da Feira.
- É uma troca de experiências entre os profissionais da área, que estimula o crescimento dos núcleos de artesanato e promove o associativismo, disse Guto Garcia, secretário de Educação.
Para Ana Angélica, artesã, a integração e a beleza visual da Feira são os fatores diferenciais do evento.
- A gente está na barraca vendo a beleza da Praça que muitas vezes passamos no dia a dia e não percebe. Isso pode parecer nada, mas para nós é um incentivo para a arte. Além disso, estamos tendo oportunidades de nos informar e trocar experiências.