Foto: Bruno Campos
Crianças conferem a primeira apresnetação do projeto Metre Fantoche, na Praça das Artes
A Fundação Macaé de Cultura teve uma tarde movimentada nesta sexta-feira na Praça das Artes, com apresentações de espetáculos de fantoche e exibição de filme. O espaço ficou lotado com as crianças que passavam pelo local e com os alunos do segundo ano do Colégio Municipal da Aroeira.
A programação faz parte do projeto Mestre Fantoche Escola, um dos dez contemplados como Ponto de Cultura do Rio de Janeiro, coordenado pelo professor Raul Lavour. O projeto desenvolve um processo criativo de concepção de roteiro, além de promover oficinas de dramaturgia para que as crianças desenvolvam técnicas de dublagem.
Com a Praça das Artes lotada, de crianças, adultos, idosos, enfim, de um público bem eclético, mas, muito animado, a Fundação deu início a um projeto que prevê encontros semanais com grupos variados de teatro, música, desenho e dança.
- Estamos iniciando o cronograma cultural de 2011. Muitas surpresas estão previstas. Nossa intenção é que a população crie o hábito de freqüentar a nossa Galeria de Artes, nossa Biblioteca Pública Municipal, a Escola de Artes Maria José Guedes, enfim que venha conhecer de perto a realidade da Fundação Macaé de Cultura, que recebe muito incentivo do prefeito Riverton Mussi, e que a cada dia cresce mais, formando alunos e oferecendo gratuitamente inúmeros cursos, comentou a presidente da Fundação, Sheila Polly.
Na aprentação do projeto Mestre Fantoche nesta sexta-feira, dois temas atuais - bullying e drogas - foram tratados em linguagem de fácil compreensão. As crianças ficavam com seus olhinhos vidrados a cada movimento e fala dos fantoches. Um sucesso total.
Ariana da Cruz, seis anos, acompanhada de sua mãe, travou uma verdadeira “quebra de braço” com ela: ao passar e ver os bonequinhos, ela não se intimidou e largou a mão da mãe e se misturou às outras crianças que estavam sentadas e passou a interagir junto. “Estou com muita pressa, mas ela nunca viu um teatrinho assim antes”, salientou a mãe, Jacira Tavares.
Outra que não perdeu tempo foi Luciana da Silva de oito anos, que quando viu o movimento, imediatamente, virou-se para a mãe e falou: “Vamos ver só um pouquinho?”. Como não há como resistir a um pedido deste, a mãe cedeu prontamente ao apelo da filha.
