Inadimplência ainda preocupa Procon de Macaé

15/01/2007 14:56:21 - Jornalista: Ludmila Azevedo

Dificuldade financeira, falta de controle nos gastos, atraso de salário, comprometimento de renda com outras despesas, má fé. Seja por que motivo for, o número de consumidores inadimplentes aumenta a cada ano, atingindo assim setores do comércio e serviços. Preocupado com este cenário, a secretaria de Defesa do Consumidor de Macaé (Procon) volta a reforçar junto aos consumidores a importância do controle em suas compras.

Como orientação para evitar a inadimplência, o secretário de Defesa do Consumidor de Macaé, Eraldo Sant’Ana, repassa algumas práticas preventivas. “O consumidor tem que certificar-se, em primeiro lugar, quanto ao valor total da prestação. Faça seus cálculos de acordo com sua renda e, não deixe de reservar um dinheiro para emergências”, ensina Sant’Ana.

O secretário lembra que a inadimplência pode levar o consumidor a ser negativado no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa. “Isso acaba gerando uma série de contratempos e aborrecimentos, impedindo-o de realizar qualquer tipo de negociação que envolva crédito” esclarece.

Um outro ponto enfocado pelo secretário de Defesa do Consumidor é relação a perda de documentos que acabam sendo utilizados para abertura de contas , fazer crediários, trazendo no final conseqüências desagradáveis para o titular do documento.

No Rio de Janeiro, lembra o secretário, um consumidor ao perder seus documentos tomou todas as providências de praxe como fazer o registro na delegacia. “Nada disso foi o suficiente para evitar que seu nome fosse para o SPC dois meses depois. Seu nome havia sido usado para abrir conta bancária e compras em lojas”, conta Sant’Ana, lembrando que o consumidor só conseguiu resolver o problema depois de dez ações judiciais contra as empresas.

De acordo com o secretário, as empresas deveriam avisar às pessoas antes de colocar seus nomes no SPC e Serasa. Para retirá-lo de lá, o consumidor deverá procurar a empresa que o negativou, que terá um prazo de cinco dias úteis para limpar seu nome de acordo com o artigo 13, XV do decreto nº 2.181 de 20 de janeiro de 1997. “Qualquer prática fora desse prazo implicará em sanções contra à empresa”, alerta.

Quem tiver alguma dúvida deve procurar a secretaria de Defesa do Consumidor que fica na rua vereador Manoel Braga, nº 251/261 –ao lado da rodoviária, das 8h às 17h.