A data tem como objetivo debater a inclusão e promover a discussão de alternativas para aumentar a visibilidade social das pessoas com Síndrome de Down. Haverá mesa-redonda, das 14h30 às 16h, seguida de debate, das 16h15 às 17h, quando o evento será encerrado. Os debatedores serão a pediatra Maria Pompéia Olmedo de Lopes; a neuropediatra Lívia Lobo; a psicomotricista Gabriela Santiago; a terapeuta ocupacional Liana do Amaral; a nutricionista Beatriz Gonçalves Ribeiro; e a fonoaudióloga Michelle Mattos que fará a mediação.
O projeto realizará ações durante este ano, organizadas pela Superintendência de Educação Integrada e a Coordenação de Educação Inclusiva, voltadas para os profissionais das áreas de Educação e Saúde e demais públicos envolvidos com o tema.
O Dia Nacional da Síndrome de Down foi instituído este mês pelo governo federal, através da Lei 14.306, publicada no último dia 3, que determina que os órgãos públicos responsáveis por políticas públicas realizem e divulguem eventos que valorizem na sociedade a pessoa com Síndrome de Down.
A data foi escolhida pela Down Syndrome International, através da ideia do geneticista Stylianos Antonarakis, da Universidade de Genebra, em alusão à falha genética que acontece na divisão celular do óvulo, que resulta em um par a mais no cromossomo 21, chamada trissomia. A SD não é uma doença.
No Brasil existem aproximadamente 300 mil pessoas com a síndrome, segundo dados do IBGE. A inclusão dessas pessoas na vida escolar e profissional aumenta sua possibilidade de desenvolvimento, além de reforçar para a sociedade a necessidade de respeito às diferenças.
O projeto "Todos por uma Macaé Inclusiva" busca envolver a população nas questões das pessoas com deficiência, transtorno do espectro autista, altas habilidades e transtornos funcionais específicos, visando ampliar a inclusão social e o respeito a toda forma de deficiência.