Foto: Juranir Badaró
Prevenção é trabalhada para evitar DST/Aids
Com cerca de mil atendimentos e 3,5 mil testes realizados, o Centro de Testagens de Aconselhamento (CTA) da Prefeitura de Macaé, órgão subordinado à Secretaria Municipal de Saúde, vem se destacando como referência na prevenção de tratamento das DST/Aids e Hepatites em toda a região. O Centro conta com uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, assistentes sociais e psicólogos para tratar e orientar os portadores destas doenças.
Além disso, um dos destaques é a rapidez no diagnóstico de Aids e DST. Basta meia hora para saber se um paciente está infectado com Aids, Hepatites B, C ou Sífilis. Para realizar o teste, não é preciso qualquer cadastro e o paciente, se preferir, nem precisa se identificar. Basta comparecer ao CTA e pedir a testagem. Caso constada a ocorrência de alguma infecção, o tratamento começa imediatamente.
De acordo com o médico Washington Luiz Dutra, coordenador do CTA, a política do centro se ampara em dois pilares: o Serviço de Atendimento Especializado ao portador de DST/Aids (SAE) e a prevenção. “Atuamos nestas duas vertentes, sempre acreditando que tão importante quanto tratar o doente com qualquer DST/Aids é prevenir a população para que a quantidade de infectados pare de crescer. A gente atua também no tratamento imediato da Aids porque, a medida que a carga viral deste paciente é reduzida, as chances de ele transmitir a doença diminui”, explica o médico.
De acordo com Dutra, é importante vencer os preconceitos em torno da doença para que seu avanço seja combatido. “A Aids não escolhe classe social. Qualquer um está sujeito a esta doença. Por isso batemos tanto na tecla da prevenção e realizamos trabalhos constantes de conscientização em escolas, eventos públicos, como Carnaval e festa da cidade e nas nossas unidades de Saúde. Não basta distribuir preservativos. É importante, sobretudo, fortalecer a cultura da prevenção”, diz.
Quando fazer o teste — Até o início dos anos 90, havia o mito de que a epidemia da Aids estava restrita a grupos de risco, como profissionais do sexo e travestis, por exemplo. Porém, qualquer tipo de relação sexual, em qualquer grupo social, pode transmitir DST, caso o usuário pratique o sexo sem camisinha. “O ideal é não fazer sexo sem camisinha. Porém, caso faça, procure o CTA imediatamente e faça o teste. Garantimos o sigilo do paciente que, se quiser, será identificado apenas com um número. E em apenas meia hora ele saberá se está ou não infectado”, garante o coordenador do CTA.
Atendimento diferenciado — Além dos testes e do acompanhamento dos pacientes, com médicos, psicólogos e assistentes sociais, o CTA realiza um trabalhando visando sobretudo a conscientização quanto a importância da prevenção. Somente este ano, já foram distribuídos 425.936 preservativos. Aliás, quem quiser adquirir gratuitamente um ou mais preservativos, basta ir à Rua Velho Campos, 354, Centro. No mesmo endereço, funcionam o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e o Serviço de Assistência Especializada (SAE). Telefones: (22) 2772 9397 e 2772 0408.