A prefeitura de Macaé já começou a definir estratégias para a participação do município no evento denominado Rio + 20 - Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável, que acontecerá em junho de 2012, e que reunirá chefes de Estado para discutir o tema: Sustentabilidade. Em Macaé as instituições já iniciaram seus trabalhos e as apresentações das ações do comitê Rio +20 Macaé acontecerão no próximo dia 29, no Paço Municipal.
A reunião para definir estratégias para a participação do município no evento foi realizada na semana passada no gabinete da vice-prefeita, Marilena Garcia, que contou com a participação de empresários para discutiram o tema. Maciel Porto, da RTLEA, apresentou a proposta da reciclagem de óleo de cozinha, juntamente com Cícero Figueroa, da Agenda 21, e que também é atuante na Comissão Bacia Hidrográfica Macaé e Rio das Ostras, entre outros empresários.
De acordo com a assessora da coordenadoria da agenda 21 em Macaé, Carmelita Reis, o encontro teve como principal objetivo definir uma agenda para a apresentação da proposta do comitê Rio + 20 Macaé. “Estamos fazendo o planejamento das ações visando mobilizar um número maior de pessoas” ressaltou Carmelita.
Desde 1992, no evento ECO-92, Marilena Garcia atua como militante participativa, quando se iniciava a discussão do conceito de desenvolvimento sustentável. Marcada para junho de 2012, no Rio de Janeiro, a Rio+20 já vem provocando encontros de especialistas, ONGs e representantes da sociedade civil, desde o ano passado. De forma geral, espera-se que as decisões tomadas por lá sejam mais que um balanço dos últimos 20 anos que a separam da Rio 92.
A chefe de gabinete, Marialva Gentil, disse que “Com o potencial de ser o mais importante evento de política internacional dos últimos anos, a Rio+20 abordará temas de dimensões econômica, social e ambiental, bases para o desenvolvimento sustentável”.
Agenda 21 – A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92 , ocorrida no Rio de Janeiro, em 1992. É um documento que estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais.